Quem não se lembra da famosa comemoração de Galvão Bueno na final da Copa de 1994, quando o Brasil foi tetracampeão mundial? O narrador da Globo fez a maior festa na cabine da emissora ao lado de Arnaldo Cezar Coelho e Pelé, com o grito de “É tetra!”, que é ficou marcado como um dos momentos mais cômicos da história da televisão brasileira.
No entanto, Galvão parece não sentir muito orgulho deste ocorrido. Durante a série especial do “Jornal Nacional” que relembra momentos marcantes do jornalismo da Globo nesses últimos 50 anos, o narrador revela que sente vergonha da comemoração em 94, e afirmou que foi “um dos momentos mais ridículos da sua carreira”.
“Diríamos que é um dos momentos mais ridículos da minha vida. Quando nós vimos, estávamos no telão no estádio. O mundo todo deve ter perguntado quem era esse idiota berrando que nem louco ao lado do Pelé. Naquele momento, todo mundo gritava junto é tetra. Voz esganiçada, não me esqueço jamais. Momento de muita alegria, emoção”, disse ele.
Galvão também relembrou o acidente em Ímola, na Itália, que resultou na morte de Ayrton Senna. O narrador teve que segurar a emoção para falar sobre a tragédia. “Ayrton Senna do Brasil, uma das pessoas mais queridas deste país de todos tempos. Divertido, espirito moleque, brasilidade que tinha. Ayrton Senna foi um cara muito especial. Quero me lembrar com muita alegria, sem tristeza. Viva Ayrton”, afirmou.
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