Tente não se impactar ao saber detalhes sobre a proibição da Anvisa contra marca de macarrão arrancada dos mercados
Antes de mais nada, é muito importante deixar claro que a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma agência reguladora, sob a forma de autarquia de regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde.
Dessa forma, hoje vocês irão saber detalhes sobre a proibição da Anvisa contra marca de macarrão arrancada dos mercados e sua situação atualmente. Vamos conferir?
Bom, sem mais delongas, de acordo com informações do portal CBN, em nota divulgada em 22/09/2022, a Anvisa proibiu a comercialização e determinou o recolhimento imediato de produtos alimentícios da marca Keishi. Para quem não sabe, tal empresa é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas estilo oriental como udón, yakisoba e lamen.
O que aconteceu com a marca Keishi?
Bom, conforme o que foi divulgado pela fonte, esta é a primeira empresa que atua no ramo de produção de alimentos para humanos a ser afetada após o início das investigações sobre a morte de 65 cães.
De acordo com os tutores dos cães, eles morreram após ingerirem petiscos da empresa Bassar.
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Dessa forma, na época, uma das suspeitas era de que havia uma substância responsável pela intoxicação, o propilenoglicol, teria sido vendida apenas para empresas que produzem petiscos para cães.
Assim, sem pensar duas vezes, a Anvisa disse que o produto também foi adquirido pela empresa que vende alimentos para humanos.
Pois bem, durante uma visita da Anvisa na empresa Keishi, controlada pelo grupo BBR INDUSTRIA E COMERCIO DE MACARRAO LTDA, foi então constatado que a empresa usou a matéria-prima como ingrediente na linha de produção de massas.


Assim, na época do ocorrido, a Anvisa determinou que todas as empresas que tiverem em posse dos lotes não devem utilizá-los, nem comercializá-los em hipótese alguma.
Em nota, a fabricantes de petiscos caninos, a Bassar, diz que comprou a matéria-prima que estaria contaminada da companhia mineira Tecnoclean, que por sua vez, alegou que não fabricou o propilenoglicol e comprou o produto da empresa paulista A&D Química, que alegou que comercializa produtos apenas para os segmentos de higiene e limpeza.
Os casos de intoxicação foram investigados pelas Policias Civis de Minas Gerais e São Paulo.
Por fim, salientamos ainda que, como dito acima, o caso ocorreu no ano de 2022, e a situação atualmente, é que a empresa opera normalmente no mercado.