O ator Moacyr Franco foi o convidado do Conversa com Bial, na noite desta última quinta-feira, 28 de junho, e, durante um bate-papo, o veterano relembrou diversas passagens da vida. No entanto, não citou em momento algum sua carreira no SBT.
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E não é para menos. Sem esperar, Moacyr foi demitido da emissora de Silvio Santos após 20 anos de contribuição e foi responsável por produções como Ô… Coitado! com Gorete Milagres e Meu Cunhado com Ronald Golias e Guilhermina Guinle, nos quais, além de ator, ele foi escritor, além de um personagem conhecido em A Praça é Nossa.
E por falar no humorístico de Carlos Alberto de Nóbrega, a atração venceu a entrevista do Bial. As duas atrações se enfrentaram durante 16 minutos. No período, o último bloco do humorístico de Carlos Alberto de Nóbrega marcou 10,6 pontos, contra 4,9 da Globo.
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Até novembro de 2017, esta faixa horária da “Praça” era ocupada por Jeca Gay, personagem de Moacyr Franco, demitido pelo SBT por corte de gastos, como informa o portal Uol.
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Em determinado momento do bate-papo, o artista falou que amadureceu muito com o tempo. “A idade vai te tornando mais humilde. Vai perdendo a arrogância, descobrindo que só fez besteira”.
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Ainda na conversa, Moarcy relembrou de momentos emocionantes com o seu pai. “Eu morava na roça. Meu pai era pedreiro, chofer de caminhão, mecânico, tudo que um brasileiro da época fazia. Ele era analfabeto. E eu aprendi quase tudo com ele, inclusive política, guerra internacional.”
O veterano relembrou da época que sofreu um AVC, em 1977. Apesar da situação complicada, ele falou que não foi ruim ter enfrentado o problema de saúde.
“O AVC foi maravilhoso pra mim. Eu estava em uma fase de aprender tudo que era ruim, porque eu tive tão pouco tempo. Quando eu cheguei aqui, fiz tanto sucesso e tão depressa. Eu tinha tanto compromisso que eu não tive tempo de aprender a fumar, beber. Eu não tinha nenhum vício. Então, depois de estabilizado, eu comecei. Até que eu tive o aneurisma”, contou.
E continuou ao contar da gravidade da situação que enfrentou: “Eu não tinha nenhum vício. Então, depois de estabilizado, eu comecei. Até que tive o aneurisma. O médico disse que eu tinha 3% de chance”.
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