Nada de só R$1518: 12 passos infalíveis para garantir aumento na aposentadoria do INSS em 2025

Como aumentar sua aposentadoria do INSS em 2025: Saiba quais são os 12 passos para você conquistar uma renda mais segura na 3ª idade.

27/04/2025 6h00

9 min de leitura

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É possível aumentar o valor da aposentadoria do INSS em poucos passos (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/INSS)

Como aumentar sua aposentadoria do INSS em 2025: Saiba quais são os 12 passos essenciais para você conquistar uma renda mais segura na melhor idade.

Conforme muitos já sabem, o novo piso previdenciário de 2025 ficou em R$ 1.518,00​ e cerca de 70% dos aposentados recebem esse valor mínimo.

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​Mas você pode conquistar muito mais que esse valor mínimo, mesmo pelo INSS! Com medidas corretas, é possível turbinar seu benefício.

A partir de informações do Abla Advogados e Portal GOV, a equipe especializada em direitos previdenciários do TV Foco mostra a seguir:

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  • 12 passos práticos – de verificar seu histórico a planejar a saída – para escapar desse patamar popular de R$ 1.518 e conquistar um valor maior;
  • Como concretizar os mesmos passos e conquistar a tão sonhada aposentadoria tranquila para poder ter uma qualidade de vida mais elevada.
INSS e aumento na aposentadoria - Foto Reprodução Internet
Existem macetes legais para conseguir o sonhado aumento na aposentadoria do INSS (Foto: Reprodução/ Internet)

1. Levante todo o seu histórico no CNIS:

Antes de mais nada, confira no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) se estão registradas todas as suas contribuições e vínculos trabalhistas​.

Muitas vezes, o sistema não computa períodos de emprego formal, trabalho rural, menor aprendiz ou mesmo vínculos no exterior, por exemplo.

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Portanto, acesse o Meu INSS e baixe o extrato do CNIS – ele é gratuito e indispensável para identificar lacunas.

Se notar faltas, prepare documentos:

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  • Carteira de trabalho;
  • GPS;
  • Contratos.

A seguir, peça a averbação desses períodos. Esse levantamento completo é o primeiro passo para garantir que todo o seu esforço conte no cálculo final.

INSS traz alerta de suspensão (Foto: Divulgação)
App MEU INSS (Foto: Reprodução/Internet)

2. Inclua vínculos informais não registrados:

Ao contrário do que se pensa, nem só o emprego com carteira dá o direito: trabalho informal também pode aumentar seu benefício.

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Ou seja, mesmo que você tenha trabalhado sem registro em algum período, como:

  • Vendas ambulantes;
  • Freelancer;
  • Serviço doméstico não declarado.

Está mais do que na hora de reconhecer esse vínculo. Para isso, você tem duas alternativas:

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  • Pedir ao INSS que reconheça a atividade informal;
  • Entrar com um processo trabalhista para comprovar o vínculo e depois averbá-lo no INSS​.

Assim, você adiciona meses à sua contagem.

MAS ATENÇÃO! Não custa nada oficializar esses períodos e ganhar tempo de contribuição “de graça” (só da burocracia mesmo).

Lei confirma aumento de salário para lista de trabalhadores (Foto: Reprodução/ Internet)
Trabalhos informais também podem contar no cálculo final da aposentadoria (Foto: Reprodução/ Internet)

3. Averbe ganhos de ações na Justiça do Trabalho:

Se você ganhou causas trabalhistas, averbe os resultados no INSS. Muitas vezes, processos reconhecem:

  • Relações de emprego;
  • Horas extras;
  • Adicionais de insalubridade/periculosidade;
  • Diferenças salariais – o que aumenta o tempo de serviço ou o salário de contribuição.

Informe ao INSS sobre cada decisão favorável para que o órgão some esse tempo extra e reajuste seu benefício.

Inclusive, de acordo com especialistas, quem obteve decisão judicial pode incluir horas extras, insalubridade e outros no cálculo da aposentadoria​.

4. Somar contribuições de trabalhos concomitantes:

Trabalhou em dois lugares ao mesmo tempo? Fique atento!

O INSS nem sempre soma essas contribuições mensais automaticamente. Se em algum momento você teve empregos paralelos, pela revisão:

  • Profissionais da saúde em dois hospitais;
  • Professor com dois contratos;
  • etc.

Deixar de somar contribuições concomitantes pode diminuir bastante seu benefício​.

Ou seja, ao averbar tudo corretamente, você garante que aqueles meses com dupla contribuição contemplem duas remunerações, elevando sua média salarial.

Profissionais da saúde
Profissionais da saúde que fazem dupla jornada podem conquistar uma aposentadoria maior (Foto: Reprodução/Internet)

5. Aproveite tempo especial (insalubre/perigoso):

Além disso, pessoas que laboram em condições especiais (ruído alto, calor intenso, agentes químicos, etc.) têm direito a tempo convertido no cálculo da aposentadoria.

  • Homens ganham 1,4 mês a cada mês comum contribuído;
  • Mulheres ganham 1,2 mês a cada mês comum contribuído.

Em muitas situações, isso estende bastante seu tempo de serviço considerado.

Além disso, quem trabalhou exposto a agentes nocivos pode remover o fator previdenciário do cálculo, o que aumenta até 40% do valor.

Verifique se o INSS computou corretamente esse tempo especial em seus documentos e, se faltar, junte laudos e PPPs (Perfil Profissiográfico) para reivindicar.

Esses “créditos extras” podem dar um bom salto no valor final.

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Trabalho de mineração é um dos ofícios de alta periculosidade (Foto Reprodução/Freepik)

6. Averbe tempo de serviço militar e como aprendiz

Todo período de serviço militar obrigatório ou de aprendizagem profissional conta como tempo de contribuição.

Confira se esses intervalos estão no seu CNIS. Se você serviu nas Forças Armadas ou foi menor aprendiz em algum momento, solicite a inclusão desses períodos ao INSS​.

Embora pareçam curtos, alguns meses extras podem elevar seu salário de benefício.

Eles são computados de forma especial e somam à sua contagem total, ajudando a alavancar o valor recebido na aposentadoria.

Período servindo ao exército ou como jovem aprendiz também conta no cálculo (Foto Reprodução/Freepik)

7. Inclua contribuições atrasadas (graça previdenciária):

Se em algum período como autônomo você deixou de contribuir, ainda há chance de regularizar.

Profissionais autônomos podem usar a graça previdenciária para recolher contribuições atrasadas de até cinco anos (ou mesmo mais, se nunca foram contribuintes).

Para isso, comprove a atividade exercida e peça ao INSS a inclusão dos meses em atraso.

Esse pagamento retroativo conta como contribuição antiga, o que pode melhorar sua média salarial e aumentar o benefício.

Em resumo: pague hoje o que esqueceu ontem e ganhe benefícios amanhã.

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Inclua contribuições atrasadas (Foto: Reprodução/Internet)

8. Descarte salários muito baixos da média

Curiosamente, nem todo trabalho ajuda – contribuições sobre salários muito baixos podem puxar sua média para baixo.

Sendo assim, o INSS permite descartar alguns salários muito antigos e baixos, desde que preserve o tempo mínimo exigido.

Se no início da carreira você ganhava pouco e tem muitas contribuições posteriores mais altas, peça a exclusão desses valores baixos do cálculo.

Assim você terá uma média salarial maior​.

Essa “limpeza” na conta previdenciária evita que os primeiros salários reduzam sua aposentadoria atual, aumentando o valor mensal recebido.

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Planeje a sua aposentadoria pelo INSS (Foto Reprodução/Internet)

9. Faça um planejamento previdenciário

Parece balela, mas planejar quando se aposentar pode render meses ou anos extras de benefício.

Avalie o momento ótimo para dar entrada, considerando:

  • Expectativa de vida;
  • Pontuação total;
  • Idade mínima;
  • Mudanças nas regras.

Calculadoras e simulações (como no próprio Meu INSS) ajudam a estimar ganhos se você trabalhar mais um pouco.

Um planejamento cuidadoso pode garantir que você não saia cedo demais e receba menos, ou que não espere além do necessário.

Resumindo: Saiba o ponto ideal para “bater o martelo” – isso pode render mais tempo de benefício e com regras mais vantajosas.

10. Solicite revisão em caso de erro no cálculo:

Mesmo após seguir os passos acima, mantenha o olho aberto: se o INSS cometeu erro no seu cálculo de benefício, peça revisão.

Sempre que desconfiar de alguma incorreção (salários não considerados, conversões não aplicadas etc.), busque correção administrativa ou judicial.

Em muitos casos, isso transforma diretamente o valor pago.

MAS ATENÇÃO! É sempre uma boa prática consultar um especialista para identificar essas brechas, pois cerca de 60% dos benefícios analisados têm potencial de revisão.

11. Acompanhe seu INSS online:

O Meu INSS é uma das ferramentas mais úteis nesse sentido! Tanto o site quanto o app mostram:

  • Extratos de pagamento;
  • Cartas de concessão;
  • Simuladores.

Lá você confere se cada passo acima foi reconhecido – vínculos informais, ações trabalhistas, atividade especial, planos de saúde – e acompanha o pedido de revisão ou aposentadoria.

De acordo com o próprio INSS, todas as informações de pagamento estão disponíveis no extrato digital​.

Ou seja, ficar de olho no Meu INSS é vital para detectar pendências e agilizar correções.

12. Busque orientação profissional

Por fim, e não menos importante, conte com ajuda especializada.

Afinal de contas, advogados previdenciários ou contadores experientes podem examinar minuciosamente seu caso, identificar pontos de melhoria e tratar processos de revisão​.

Como ressaltam os especialistas, um profissional analisa toda a documentação e fatura até os créditos menos evidentes.

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Procure ajuda jurídica por meio de advogados (Foto: Reprodução/Internet)

Esse apoio é essencial para não perder prazos (10 anos após a concessão para requerer revisão) e para executar corretamente estratégias complexas.

Em resumo: Uma boa assessoria pode potencializar cada passo acima e trazer ainda mais segurança.

Como colocar as dicas para aumentar o valor da aposentadoria do INSS na prática?

Para colocar tudo em prática:

  • Acesse o Meu INSS e verifique seu CNIS por completo.
  • Liste períodos informais, concomitantes, especiais, militares e de aprendiz, e solicite suas averbações.
  • Em seguida, avalie eliminar salários muito baixos da média e veja se processos trabalhistas ou atrasados podem ser incluídos.
  • Por fim, planeje o momento de pedir a aposentadoria e peça revisão caso identifique erros de cálculo. Acompanhe tudo online e conte com ajuda especializada, garantindo que cada dica renda seu devido extra.

Conclusão:

Conquistar uma aposentadoria mais vantajosa exige revisão e planejamento.

Ao revisar minuciosamente seu histórico, averbar todas as contribuições corretas e revisar cálculos, você foge do valor “mínimo” de R$ 1.518 e passa a ganhar valores mais elevados.

O planejamento garante que você escolha a melhor data de saída e use todos os instrumentos disponíveis.

Portanto, siga esses passos com atenção e, se precisar, busque orientação profissional. Assim você maximiza seu benefício e assegura uma renda de aposentado mais confortável e justa.

Mas, se quiser saber mais sobre as informações do INSS e seus benefícios, clique aqui. *

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Autor(a):

Lennita Lee é jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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