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Ricardo Nunes preocupado: Jornal da Globo crava lei de trânsito com proibição que atinge idosos 60+ em SP
16/04/2025 às 9h25

Jornal da Globo revela lei de trânsito que atinge idosos 60+ em SP. Saiba como isso afeta sua rotina
A população de idosos encontra obstáculos crescentes no dia a dia. A garantia de deslocamento seguro para todos torna-se um ponto crítico na gestão do trânsito de São Paulo.
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A partir de informações divulgadas pelo portal “G1”, a equipe do TV Foco, especializada em trânsito, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
O prefeito Ricardo Nunes lida com uma nova preocupação administrativa na capital paulista. Uma reportagem veiculada no site pertencente ao grupo Globo, trouxe à tona a questão.
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O problema central reside nos tempos de travessia permitidos pelos semáforos da cidade. Muitos cidadãos relatam dificuldades para atravessar as vias com segurança, configurando uma proibição prática de travessia segura para alguns.

O estudo que expõe a falha
Um estudo conduzido pelo Instituto Corrida Amiga detalhou as dificuldades enfrentadas pelos pedestres. A análise aponta que o tempo disponível para a travessia é frequentemente insuficiente.
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A complicação se acentua consideravelmente para os cidadãos idosos, com 60 anos ou mais. Este grupo populacional, por vezes, necessita de mais tempo para um deslocamento seguro.
Exemplo crítico no Morumbi
A pesquisa destacou um caso emblemático na Praça Roberto Gomes Pedrosa, localizada no Morumbi, Zona Sul. Neste ponto de grande movimento, pedestres podem esperar até quatro minutos para iniciar a travessia.
Contudo, o sinal verde para pedestres permanece aberto por apenas seis segundos, um tempo exíguo. Essa disparidade gera riscos e transtornos constantes aos transeuntes, especialmente aos idosos 60+.
O que diz a legislação?
Silvia Stuchi, fundadora do instituto responsável pelo estudo, lembrou as diretrizes legais existentes. O Estatuto do Pedestre determina a necessidade de tempo adequado para a passagem de todos.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) atualmente considera uma velocidade média de 1,2 metro por segundo. Entretanto, o estatuto sugere parâmetros menores para crianças (0,7 m/s) e pessoas com deficiência (0,5 m/s).
Ademais, a legislação estabelece um tempo máximo de espera de 90 segundos para pedestres. Esse limite difere bastante dos tempos registrados em alguns pontos da cidade, como apontou a campanha.

Prioridade na mobilidade urbana
A especialista enfatizou a importância de uma conscientização coletiva sobre o tema. É fundamental, pois, que o pedestre seja tratado como prioritário no sistema de mobilidade.
Essa priorização está alinhada tanto com o Código de Trânsito Brasileiro quanto com a Política Nacional de Mobilidade Urbana. As cidades devem, portanto, priorizar a segurança e o conforto dos pedestres.
Qual a posição da CET sobre os tempos de semáforo no trânsito?
Diante das críticas e dos dados apresentados, a Companhia de Engenharia de Tráfego se manifestou. A entidade justificou os tempos de travessia atuais que impactam, sobretudo, os idosos 60+.
Segundo comunicado, os critérios adotados seguem o manual brasileiro de sinalização de trânsito. Além disso, a CET ressaltou a implantação do programa Pedestre Seguro, que visa ampliar o tempo nos semáforos.
A situação atual levanta diversos pontos de atenção para a gestão municipal, incluindo:
- A inadequação do tempo semafórico para travessia segura em diversos locais;
- O impacto desproporcional sobre a população idosa (60+) e pessoas com mobilidade reduzida;
- A discrepância entre a prática atual e as recomendações do Estatuto do Pedestre;
- A necessidade de revisão contínua das políticas de mobilidade focadas no pedestre.

Considerações finais
Em suma, a questão dos tempos semafóricos em São Paulo representa um desafio significativo em 2025. A administração de Ricardo Nunes, portanto, enfrenta a necessidade de buscar soluções eficazes, visto que o problema atinge diretamente a população 60+.
Por fim, ajustes na infraestrutura e na sinalização são cruciais para uma mobilidade urbana mais justa e condizente com a lei de trânsito vigente.
Autor(a):
Hudson William
Por dentro dos assuntos sobre televisão desde 2008. A partir de 2012, passou a colaborar para o TV Foco com responsabilidade e credibilidade aos leitores.