O “Jornal Nacional” é o principal telejornal do país e está sempre atento ao que acontece no Brasil e no mundo.

Nas últimas semanas três notícias divulgadas no telejornal impactaram o país e deixou um sinal de alerta.

A primeira notícia dada por Renata Vasconcellos no “Jornal Nacional” se refere ao Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). O programa monitorou 25 alimentos em um total de 5.068 amostras, abrangendo os ciclos de 2018/2019 e 2022.

O Para avalia a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos coletados em supermercados de todas as regiões do país. As amostras passam por análises em laboratórios especializados, utilizando métodos científicos reconhecidos internacionalmente.

Os resultados principais do monitoramento relacionam-se ao risco agudo e ao risco crônico para a saúde humana. O risco agudo refere-se à possibilidade de danos à saúde pelo consumo de uma grande porção de alimento contendo resíduo de um determinado agrotóxico em um curto espaço de tempo, como uma refeição ou um dia de consumo.

Veja também

Na mira de Prior, Daniel diz acreditar que não será indicado ao paredão pelo líder

Nova temporada de A Casa terá ex-participantes

Record censura “A Casa” e faz “versão crente” do formato internacional

Já o risco crônico avalia a probabilidade de danos à saúde decorrentes do consumo ao longo da vida de diversos alimentos com resíduos de um agrotóxico específico, considerando o perfil de consumo de alimentos de origem vegetal no Brasil.

Neste ciclo de avaliação, foi identificado risco agudo em 0,55% e 0,17% das amostras analisadas nos anos de 2018/2019 e 2022, respectivamente. Esses dados indicam uma possível redução do risco agudo em comparação com os anos de 2017/2018.

Quanto ao risco crônico, nenhuma das substâncias agrotóxicas examinadas mostrou exposição pelo consumo de alimentos acima da ingestão diária aceitável (IDA). A IDA é o parâmetro de referência que representa o nível seguro para o consumo diário de um alimento contendo resíduos de agrotóxico, sem causar danos à saúde.

A ANVISA PROIBIU A CANNABIS?

De acordo com o ‘Jornal Nacional’, a Anvisa divulgou no mês de Julho a Nota Técnica (NT) 35/2023, esclarecendo que a importação da Cannabis in natura, assim como de flores e partes da planta, não está autorizada. O esclarecimento baseia-se na atual regulamentação dos produtos de Cannabis no Brasil, que não permite o uso de partes da planta, mesmo após o processo de estabilização e secagem, ou mesmo em formas rasuradas, trituradas ou pulverizadas.

+ “Autorizou”: O anúncio URGENTE de Ana Paula Araújo sobre MUDANÇA da ANVISA que atinge em cheio farmácias 

A NT também leva em consideração o alto risco de desvio para fins ilícitos e a adesão do Brasil aos tratados internacionais de controle de drogas, dos quais o país é signatário.

QUAL A MUDANÇA URGENTE?

No mês de junho uma notícia importante dada por Vasconcellos também deixou o público que assistia ao telejornal impactado. Segundo informou a âncora houve uma mudança urgente na Anvisa, que constituiu o Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual no âmbito da Agência.

❮❯

O objetivo do Comitê é desenvolver o Plano de Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual.

O Plano será elaborado como uma ferramenta para reforçar as ações, estratégias, orientações e medidas para combater o assédio moral e sexual na Anvisa. Isso envolve aprimorar as instâncias de apuração e gestão já existentes na instituição, como a Ouvidoria, Comissão de Ética Pública, Corregedoria e área de Gestão de Pessoas.

Dessa forma, o Comitê busca cumprir sua finalidade de tratar, apurar e fornecer respostas para prevenir e responsabilizar casos de assédio moral e sexual na Agência.