Anvisa interdita, fecha 7 fábricas de água e coloca os donos atrás das grades
A Anvisa precisou agir rápido e fechar inúmeras fábricas e distribuidoras de água após uma série de denúncias de produtos inadequados na composição da água.
Não só as fábricas foram interditadas, mas também os donos foram presos imediatamente e em flagrante pela polícia federal.
De acordo com o portal União, sete fábricas de água adicionada de sais foram interditadas e quatro pessoas foram presas em flagrante em novembro de 2018 durante a ‘Operação Poseidon’, que foi realizada em municípios da Paraíba.
A operação pioneira no país foi realizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB), Secretaria de Segurança e Defesa Social e Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa).

Leite uht integral Natville - Reprodução Internet
QUAIS FORAM OS PRESOS?
Dentre os presos estavam os proprietários das empresas e responsáveis técnicos, que passaram por audiência de custódia.
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Eles responderam por crime de adulteração de produto, tornando-o impróprio para o consumo humano, previsto no artigo 7 da Lei 8137/1990 (cuja pena é de detenção de um a cinco anos e multa) e no artigo 272 do Código Penal (cuja pena também é de detenção de quatro a oito anos).
Onze fábricas foram inspecionadas, sendo que sete foram interditadas pela Anvisa. São elas:
- Cristal de Areia (também localizada em Areia)
- Fonte da Vida (em Monteiro)
- Cristal Leve (em Riacho dos Cavalos)
- Pureza (em Conceição)
- Igapo (em Sousa)
- Agrovida (em Lagoa Seca)
- Vale Cristal (em Cajazeiras)
Mais duas empresas foram inspecionadas durante a operação
- Santa Vitória (em Alagoa Nova)
- Terra Santa (em Jericó)
Nessas não foram detectadas irregularidades. Já as fábricas ‘Nova Fonte’ (em Manaíra) e ‘Purifique’ (em Pombal) foram notificadas e receberam recomendações dos órgãos.
As empresas autuadas só tiveram a liberação dos produtos e do trabalho de seus donos após a aprovação da Anvisa e regularização do produto.