O Outro Lado do Paraíso ataca Marco Feliciano e personagem dispara: “Devia processar”


Walcyr Carrasco escreve a novela (Foto: Reprodução)
Walcyr Carrasco escreve a novela (Foto: Reprodução)

A atual novela das nove, O Outro Lado do Paraíso, vai atacar uma atitude do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). Sob o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, ele aprovou o projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade, a “cura gay”.

O termo é falado abertamente pela personagem Adnéia (Ana Lúcia Torre), que repete diversas vezes “eu acredito na cura gay”. A senhora até tenta e pensa que consegue, mas quando menos imagina, seu filho, Samuel (Eriberto Leão) acaba tendo recaídas e voltando a se envolver com alguém do mesmo sexo na história.

No capítulo do dia 13 de abril, o psiquiatra aparecerá chamando Cido (Paulo Zulu) para voltar a morar em sua casa. “Cido, eu vim fazer uma proposta. Volta comigo”, dirá, e o pedido será aceito. Eles chegarão juntos em casa e Adnéia dispara: “Cê trouxe ele de volta pra casa?”. “Com plenos direitos”, retruca Cido.

“Agora o oficial sou eu”, completa ele, e Suzy retruca: “Eu tava entrando e ouvi. Só quero saber se ouvi direito”. “Ouviu perfeitamente. O oficial é ele”, diz Samuel, enquanto sua mãe faz chantagem emocional, dizendo que está prestes a morrer. “Mamãe acreditava que existia a cura gay”, comenta Samuel.

“Ainda acho que há possibilidades”, ressalta ela, inocente, enquanto segue ameaçando morrer. “Dona Adinéia, mãe nenhuma morre porque o filho é gay. Principalmente a senhora, que é calejada. Já fez, já desfez, e não conseguiu separar a gente. Para de fazer drama e me faz um favor”, diz ele.

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O rapaz pede para ela arrumar as camas do quarto para os dois voltarem a dormir juntos, e ela diz que foi enganada, sem citar nomes, sobre essa possível cura gay: “Oh, céus, oh céus. Quem me enganou com essa história de cura gay? Quem me enganou?”, questiona.

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“Dona Adinéia, tem gente que acredita em Papai Noel. A senhora acreditava na cura gay. Desce do trenó e volta pra realidade. Vamos lá, eu ajudo a arrumar as camas. Pra senhora não fazer esforço”, dirá Cido, que afirma gostar dela, mas ela segue dizendo que fará de tudo para os dois se separarem.

Ela aparece na sala e fala com o filho, insistindo que ele continue dormindo com Suzy, pela filha dos dois, e ele dispara, com duas taças de champanhe na mão: “Vou comemorar a volta do Cido”. No quarto, serão ouvidas risadas dos dois, enquanto Adnéia afirma: “Eu devia processar quem me enganou com essa história de cura gay”.

“Uma mãe não merece ter tanta esperança perdida!”, destaca ela, tapando os ouvidos para não ouvir a festinha no quarto.

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