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Acho que o SBT exagerou na dose. Ultrapassou a aprendizagem. Onde se pedia para manterem uma grade estável, compreenderam isso e ainda acrescentaram a eternização dos programas. Se precisarmos comentar sobre alguma novidade do simpático SBT falaremos sobre o que? “Chiquititas”? Ora, não há novidade na novela, o estilo é o mesmo. Em jornalismo estão travados nas vitórias do Cabrini. Se migrarmos para a área de shows, nem os personagens de “A Praça” são novos. Tudo velho, ultrapassado. Como ultrapassado foi pela Record.
Não há milagre por parte dos bispos, eles simplesmente se mantiveram na mesma quanto a sua programação, mas este “a mesma” inclui uma novela com estilo diferente, o jornalismo ágil, a alteração no tipo de atrações do Faro, e assim por diante.
Há quantos séculos vemos novelas mexicanas à tarde? E a Cristina Rocha? E Ratinho em nossas noites? Tudo bem que já elogiamos seu jornalismo, há ótimos comentaristas ali, certo é que Eliana também agrada muito, mas se não surgirem novidades vamos nos desligando. Sílvio aos domingos está lá desde os tempos da minha bisavó, desenhos matinais deixaram de fazer a cabeça global há anos e o SBT ainda insiste em os escalar na grade. Veja bem, leitor, está na cara que a rede mais feliz do Brasil anda rindo de boba e não devido a vitórias. Bom para a Record, agindo de forma tão estática, o SBT está dando tempo da rede se reajustar. Nada melhor do que ter o SBT como concorrente.
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Texto: Cleomar Santos
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