OPINIÃO | Globo peca pelo excesso de tecnologia em seus “Shows”: da Vida e dos Famosos


Artes visuais invadiram cenário do Fantástico; assunto era a data de 30 anos do Césio 137, mais grave acidente radioativo do país (Foto: Reprodução/Globo)
Artes visuais invadiram cenário do Fantástico; assunto era a data de 30 anos do Césio 137, mais grave acidente radioativo do país (Foto: Reprodução/Globo)
Artes visuais invadiram cenário do Fantástico; assunto era a data de 30 anos do Césio 137, mais grave acidente radioativo do país (Foto: Reprodução/Globo)

O avanço da tecnologia tem favorecido em muitos aspectos a vida das pessoas e também tem auxiliado muito na disseminação do conteúdo ou das formas de se fazer comunicação. Entretanto, a Globo, detentora do maior grupo de comunicação do país, tem pecado pelo excesso de uso da tecnologia, prática errônea explicitada com maior grau de intensidade no Fantástico (Show da Vida) e no Show dos Famosos do Faustão, dois dos principais produtos do canal veiculados na programação dominical.

As reformulações dos últimos anos proporcionaram uma maior interatividade a um dos carros-chefes do canal da família Marinho, o Fantástico. Com isso, ganhou espaço também a tecnologia. Porém, o que devia ser um recurso favorável, tornou-se uma verdadeira poluição visual, com artes que invadem o cenário da atração comandada por Tadeu Schmidt e Poliana Abritta constantemente, muitas vezes até tirando o foco da informação em si transmitida pelos apresentadores.

Arte do Titanic na apresentação de Alessandra Maestrini no Show dos Famosos (Foto: Reprodução/Globo)
Arte do Titanic na apresentação de Alessandra Maestrini no Show dos Famosos (Foto: Reprodução/Globo)

No mesmo caminho, um dos quadros de maior sucesso do Domingão do Faustão, o Show dos Famosos, tem usado excessivamente os recursos tecnológicos. Desde a estreia da edição atual com a homenagem de Alessandra Maestrini a Celine Dion, cantando o sucesso My Heart Will Go On, tema do filme Titanic, a atração tem apostado cada vez mais no uso dos recursos visuais gerados digitalmente. Todavia, em muitos momentos, tais recursos acabam poluindo a tela com a quantidade de informações visuais.

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Nesse contexto, o pecado da Globo está na dosagem da utilização da tecnologia. Obviamente, se bem utilizada, a tecnologia favorece as emissoras ao encher a tela, surpreender e atrair a atenção do telespectador. No entanto, como dizem os velhos e bons ditados, tudo em excesso faz mal e o menos é mais. O próprio Jornal Nacional serve de exemplo do bom uso da tecnologia, sem exageros. Então, a recomendação é de que a velha senhora meça seus excessos com o novo tempo que começou.

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Autor(a):

Escreve artigos de opinião sobre televisão desde 2009. Enfermeiro, Mestrando da UFRN, autor de livro - Morte Gêmea - e contos, e apaixonado pelos afins da televisão. Integra a equipe do TV Foco/iG desde maio de 2013, assinando atualmente a coluna semanal ‘Ligado na TV’, na qual lança seu olhar sobre o curioso universo televisivo. (e-mail: [email protected])