O Padre Fabio de Melo deu uma entrevista para a jornalista Leda Nagle em vídeo publicado nesta quinta (29) no Youtube. Ele falou sobre a síndrome do pânico após a morte trágica da irmã.
O religioso revelou seu carinho pela entrevistadora e o fato de ficarem muito tempo sem se encontrar. “Eu me sinto muito estrangulado pelo tempo. O nosso maior conflito é falta de tempo. Você sabe o quanto você significa na minha vida. Quando eu saí da gravadora católica e fui para a Som Livre, me perguntaram: qual programa você gostaria de fazer? E eu disse: Leda Nagle. Sempre que terminava o programa a gente saía para comer alguma coisa. Estou feliz com sua nova empreitada”, declarou.
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Fabio falou sobre o momento delicado que viveu no último ano. “Em setembro do ano retrasado, a minha irmã se matou, e foi um momento muito difícil para mim. Em julho do ano passado, em Fortaleza, em um evento muito grande da música católica, eu comecei a ter uns sintomas desagradáveis, aquilo foi evoluindo e aquilo desencadeou em uma síndrome do pânico. Há dois anos isso já tinha acontecido, mas dessa vez foi muito pior. Eu fiquei quase um mês em casa com medo de tudo, das pessoas, das situações, foi horrível. Fiquei medicado durante quase três meses. Na fase aguda você não tem escolha, tem que tomar remédio”, comentou.
“Às vezes eu me escondia embaixo da cama. Eu tinha consciência daquilo, mas eu não era capaz de dizer a mim mesmo: “Fábio, você tem 46 anos, não há razão para ter medo aqui”. Mas não adiantava, eu que sempre fui tão racional, aquilo que funcional a minha vida inteira resolvia. Eu custei a sair de casa para ir ao psiquiatra. Eu devo ter ficado uns 15 dias sem dormir, com duas horas de sono no máximo. Quando eu me estabilizei, eu tive a vontade de enfrentar a situação sem o remédio”, revelou.
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“Eu fiquei com medo de me acostumar com aquele novo jeito de ser, um torpor estranho, o sofrimento não importa, você olha para ele com certa indiferença. E eu sabia que aquilo era fruto do remédio e eu não queria isso, porque eu acho que a minha melhor parte é estar à flor da pele, ainda que isso me faça sofrer. Então com a orientação da minha médica eu fui cortando o remédio. Hoje eu me sinto bem graças a Deus”, concluiu.
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