Patricia Marx, do “Trem da Alegria”, revela que sofreu assédio sexual durante carreira no grupo
11/11/2016 às 15h14

Patricia Marx voltou a falar sobre os abusos que sofreu desde criança quando iniciou sua carreira no grupo infantil “Trem da Alegria”, em entrevista ao programa “Domingo Show”. Aos 42 anos, a cantora relembrou a fase de sucesso nos anos 1980 que acabou marcada não só pelas alegrias, mas também por muito assédio, inclusive de cunho sexual.
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“Eu tive assédio. Assédio de produtores, assédio de adultos, assédio de diretores de gravadora, de artistas. As pessoas queriam me tocar, me beijar, algumas me beijaram à força”, disse ela.
“Falaram coisas chulas para mim. Senta no meu colo, me dá um beijinho, deixa eu beijar você. Coisas que são invasões do seu corpo e sem permissão. Sinto nojo quando me lembro disso”, desabafou.
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Patricia relembrou como tomou consciência de como deveria se comportar no show business: “Eu fui crescendo e comecei a entender o jogo, daí você tem que jogar. Tem que entrar no jogo, porque você tem que trabalhar. Se você não entrar no jogo, você tá fora”. A cantora, que está celebrando 30 anos de carreira, desabafou: “Eu fui treinada a responder. Eu fui treinada a agradar.”
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