O amargo por trás do cafezinho: ANVISA revela descoberta “nojenta” envolvendo fragmentos de insetos e até pelos de rato no café
No Brasil, a paixão pelo café começa cedo e atravessa gerações. Seja no balcão da padaria, nas reuniões de trabalho ou na pausa da tarde, a bebida se firmou como parte essencial da rotina de milhões de brasileiros.
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No entanto, esse dado não é à toa … Até porque o país figura entre os maiores consumidores e exportadores do grão no mundo, com estimativas apontando que cada brasileiro consome, em média, 826 xícaras de café por ano, o equivalente a pelo menos duas xícaras por dia.
Enquanto o aroma fresco e inconfundível do pó de café ocupa o coração e as mesas dos lares, um decreto da ANVISA trouxe à tona um dado que deixa um gosto amargo na boca: o café que você bebe pode conter fragmentos de insetos e até pelos de roedores — e, acredite, isso é permitido!
Mas calma, antes que você comece a entrar em pânico, a equipe especializada em fiscalizações e serviços, com base em informações da própria regulamentação da autarquia, traz abaixo as razões dessa autorização e o motivo dela existir.
O que o rótulo jamais dirá
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) definiu, por meio da Resolução RDC nº 14, publicada em 2014, os limites toleráveis para impurezas como fragmentos de insetos e pelos de roedores em diversos alimentos industrializados:
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- O texto oficial reconhece que, durante a colheita, transporte e processamento, é praticamente impossível eliminar totalmente essas partículas, mesmo com rígidos controles sanitários.
- No caso do café, a norma é clara: até 60 fragmentos de insetos são permitidos a cada 25 gramas de pó de café torrado e moído.
Veja na imagem abaixo outras tolerâncias:
Ou seja, ao preparar um simples coador de café, é bem possível que, além da cafeína, seu organismo receba também “suplementos” nada apetitosos.
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Mas, por que o café pode conter impurezas?
As impurezas surgem de diferentes etapas da cadeia produtiva. Desde o campo até o pacote final, o café atravessa situações em que o contato com insetos e roedores é inevitável:
- Na lavoura: O grão é exposto ao ambiente natural, onde insetos vivem e se alimentam.
- No transporte e armazenamento: Contaminações podem ocorrer devido a condições inadequadas ou falhas no controle de pragas.
- No processamento industrial: Mesmo com inspeções e boas práticas, alcançar a eliminação total de fragmentos elevaria o custo do produto a patamares inviáveis para o consumidor médio.
Os fragmentos encontrados no café podem oferecer riscos à saúde?
De acordo com a ANVISA, quando os fragmentos se mantêm dentro dos limites estabelecidos, não há risco imediato à saúde.
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As autoridades sanitárias consideram essas quantidades mínimas como aceitáveis, justamente por entenderem que eliminá-las completamente é praticamente impossível.
O problema real começa quando empresas desrespeitam esses limites.
Nestes casos, o alimento pode se tornar um vetor de contaminação microbiológica, capaz de causar intoxicações e outras doenças alimentares.
Inclusive, a Vigilância Sanitária costuma agir rapidamente, determinando recolhimentos, interdições e penalidades — que podem variar de multas robustas ao fechamento da empresa responsável.
Conclusão:
Já imaginou descobrir pelos de ratos ou fragmentos de insetos no café?
Falando assim, parece inimaginável, no entanto, um decreto da ANVISA revela que isso não só é real, como permitido — desde que em níveis “seguros”.
Isso mesmo: aquele cafezinho reconfortante pode, sim, conter mais do que apenas grãos moídos. Mas, calma, isso não é nada arriscado… Desde que se respeitem os limites pré-estipulados pela ANVISA.
E aí? Vai um cafezinho?
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