CREDO!
Peixe tóxico: Descoberta mortal em pescados nº1 em mercado tradicional de São Luís, MA, levanta alerta da ANVISA
14/04/2025 às 6h15

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Alerta Sanitário: Contaminação por mercúrio em peixes descoberta na região do Maranhão, MA, continua causando preocupação em 2025
Ainda em abril de 2024, a Vigilância Sanitária identificou um problema na região de São Luís do Maranhão, MA, que ainda ecoa neste ano de 2025 e preocupa milhares de consumidores de peixes e pescados.
Isso porque o consumo frequente de algumas espécies de peixes anda expondo a população brasileira a níveis preocupantes de contaminação por mercúrio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O metal pesado, altamente tóxico, representa riscos reais de toxicidade para quem mantém esse alimento no cardápio sem o devido controle.
Assim, a partir de informações obtidas pelos portais Agência Brasil, Bori Agência e Extra Manaus , a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todos os detalhes desses perigos constatados e como essa situação levantou um alerta na ANVISA.
O que é mercúrio e por que ele é perigoso?
Em suma, o mercúrio é um poluente ambiental grave, liberado como subproduto da mineração e de atividades industriais.
Leia também:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Prisão e nojeira: Globo confirma interdição da Vigilância Sanitária contra nº1 das marmitas em Campinas, SP

Chá tóxico: ANVISA baixa facão sem dó e manda retirar 13 populares após risco em 2025

Banquete de nojeira: Flagra de moscas vivas na carne e leite podre em supermercado aciona a Vigilância em SC
No meio aquático, ele se transforma em metilmercúrio — sua forma mais tóxica — e se acumula no organismo dos peixes, especialmente os carnívoros, que ocupam o topo da cadeia alimentar.

Quando esses peixes chegam à mesa do consumidor, o risco de intoxicação é silencioso, mas significativo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A exposição crônica ao mercúrio pode causar:
- Danos neurológicos;
- Distúrbios motores e cognitivos;
- Afetam o desenvolvimento de fetos e crianças.
Inclusive, o perigo aumenta de forma proporcional ao consumo frequente e ao tamanho das porções ingeridas.
O que revelou o estudo brasileiro sobre peixes contaminados?
Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), em parceria com o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), publicaram na revista Anais da Academia Brasileira de Ciências um estudo que analisou 125 peixes de nove espécies, todos vendidos em feiras e em um mercado nº1 de pescados em São Luís (MA).
Os resultados mostraram que, embora os níveis médios de mercúrio nos peixes estivessem abaixo do limite máximo permitido (0,5 mg/kg), o consumo frequente representa risco real à saúde, especialmente em grupos vulneráveis, como crianças e mulheres grávidas.
Entre as espécies analisadas, as que mais preocupam são as carnívoras, como a pescada amarela e a corvina, que acumularam concentrações médias de 0,296 mg/kg e 0,263 mg/kg, respectivamente.
De acordo com Moisés Bezerra, engenheiro de pesca e um dos autores do estudo, o problema não é o consumo esporádico, mas a repetição:
“Peixes carnívoros se alimentam de outros peixes e, por isso, concentram mercúrio em níveis mais elevados. Isso exige atenção sobre a frequência de consumo, especialmente em populações que têm o pescado como base da dieta“.
O estudo recomendou na época limitar o consumo:
- Adultos de 65 quilos, por exemplo, devem restringir a ingestão de pescada amarela a cerca de quatro refeições por mês.
- Para crianças, a recomendação é ainda mais rígida: apenas uma refeição mensal com esse tipo de peixe.

Casos que reforçam o alerta em 2025
Infelizmente, o problema não se restringiu apenas ao Maranhão.
Novos dados levantados em 2025 mostram que a contaminação por mercúrio persiste em diferentes pontos do país.
No interior de São Paulo, uma quantidade razoável de pescados e camarões teve a constatação da presença da contaminação em níveis tão alarmantes quanto, conforme podem ver por meio deste link. *
Essa realidade expõe as populações ribeirinhas e urbanas a um risco invisível, que só pode ser enfrentado com políticas públicas de controle ambiental e informação clara ao consumidor.
Além disso, ainda em 2024, outros casos levantaram esse alerta, como podem ver no vídeo abaixo:
Como consumir peixes de forma segura?
Diante da recorrência de casos, especialistas e órgãos de saúde recomendam cuidados simples, mas eficazes, ao escolher peixes para o consumo doméstico:
- Cheque a procedência: Dê preferência a peixes comprados em estabelecimentos que sigam normas de vigilância sanitária e que informem claramente a origem do pescado.
- Escolha espécies de menor risco: Peixes herbívoros e de menor porte acumulam menos mercúrio e são opções mais seguras para consumo regular.
- Controle a frequência de consumo: Evite incluir peixes carnívoros — como corvina e pescada amarela — no cardápio semanal. Consuma com moderação, respeitando as recomendações científicas sobre quantidade e frequência, especialmente no caso de crianças e gestantes.
Conclusão:
Em suma, a contaminação por mercúrio nos peixes continua sendo um problema sério e atual.
Neste contexto, se informar da maneira correta é a melhor aliada na hora de decidir o que levar à mesa, ainda mais nesta Semana Santa.
Sendo assim, escolher com consciência é um gesto que protege não só a saúde, mas também o meio ambiente.
Mas, para saber mais sobre outras proibições e decretos da ANVISA, clique aqui. *
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.