Joana (Alice Carvalho) é a esposa de Tião Galinha (Irandhir Santos) em Renascer. Juntos, eles têm dois filhos. Mas o casamento, que aparenta ser feliz, terminará de forma trágica no remake assinado por Bruno Luperi.
A primeira atriz a interpretar Joana foi Tereza Seiblitz. A chegada dela à trama acabou se revelando uma grande e feliz coincidência na versão escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1993.
“Quando fui chamada para a novela, já estava na Bahia há nove meses apresentando a peça Dona Flor e seus Dois Maridos. Lembro que estava lendo O cão sem plumas, do João Cabral de Melo Neto, em que ele fala sobre o Rio Capiberibe e os catadores de caranguejo. Então, foi realmente um presente. A primeira vez que eu entrei no manguezal foi por conta da novela, algo que me marcou para sempre”, revelou a atriz ao jornal O Globo.
Renascer foi a quarta novela de Tereza Seiblitz que, surpreendentemente, confessou somente se sentir à vontade nos sets de filmagens a partir de Renascer.
Em 1993, Tereza Seiblitz era uma atriz em ascensão. O sucesso da novela no horário nobre a levou a conquistar o papel da cigana Dara, protagonista de Explode Coração (1995). Porém, depois da trama de Gloria Perez, a atriz de 59 anos fez poucos trabalhos na TV.
Seu mais recente trabalho foi Milagres de Jesus (2015), na Record. Ela também está no elenco de Justiça 2, que estreia no catálogo do Globoplay em abril.
QUAL O FINAL DE JOANA EM RENASCER?
Decidido a mudar de vida e enriquecer, Tião perceberá que as coisas não são tão fáceis como ele imagina em Renascer. Até mesmo José Inocêncio (Marcos Palmeira) ficou em choque com a atitude do forasteiro, de perguntar como ele conseguiu um diabinho.
A estratégia indicada pelo fazendeiro, porém, não fará o catador de caranguejos mudar a vida dele e de Joana, como ele tanto desejou nesse início do folhetim. Muito pelo contrário: o sonhador só será humilhado e explorado por Egídio (Vladimir Brichta).
Na versão escrita por Benedito Ruy Barbosa em 1993, ele ainda acabou preso injustamente e foi humilhado na cadeia. Sem esperanças, Tião Galinha, na época interpretado por Osmar Prado, decidiu cometer suicídio e se enforcou.
Joaninha na pele de Tereza Seiblitz e o Padre Lívio (Jackson Costa) ficaram juntos. Após a morte de Tião Galinha, Joana, deprimida, retornou ao mangue. O padre, que sempre a amou, renunciou à batina e a seguiu, optando por viver esse amor.
Bruno Luperi, alterou um detalhe do personagem Pastor Lívio (Breno da Matta). Se compararmos com a novela original, em 1993, o personagem era católico ao invés de evangélico.
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