
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Próxima novela das sete da Globo, O Tempo Não Para contará a história de uma família congelada e terá naufrágio e uma passagem de tempo de 132 anos. A trama será retratada em um tom realista e tratará de temas atuais da sociedade, mas com a característica do horário das 19h: utilizando o humor.
Mais de um século alheios às revoluções sociais, inovações tecnológicas e conquistas científicas. Mais de dez décadas sem sequer ter ouvido falar das guerras mundiais, da chegada do homem à lua, da construção de aviões, do surgimento da internet ou da invenção da penicilina. São anos de avanços e descobertas que moldaram costumes, hábitos e linguagens da sociedade contemporânea e que vão gerar um choque imensurável em uma abastada família do século XIX que desperta no século XXI.
Por 132 anos, os Sabino Machado e seus agregados ficaram congelados, dentro de um bloco de gelo, enquanto a vida lá fora passava. Agora, vão despertar em uma São Paulo pulsante e turbulenta e se deparar com a sociedade em pleno 2018.
+ Bruno Montaleone será congelado e se envolverá com Juliana Paiva na próxima novela das sete
FAMÍLIA CONGELADA
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(Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Estamos em 1886 e a família Sabino Machado, moradora de São Paulo e detentora de extensas terras para exploração de ouro e minério e investimentos em telefonia, embarca em um dos mais seguros navios da época, o Albatroz, a caminho da Europa. Dom Sabino (Edson Celulari), um fiel súdito da monarquia que sonha com um título da nobreza, planeja a viagem para conhecer o estaleiro que comprou na Inglaterra. E também manter longe do falatório da cidade a filha, Marocas (Juliana Paiva), que havia acabado de recusar um casamento no altar. A viagem tem um desvio de rota para uma breve visita à Patagônia. É justamente aí que o Albatroz se choca com um iceberg.
O navio naufraga e devido à baixa temperatura da água grande parte dos passageiros acaba congelando. No total, são treze pessoas: a família Sabino Machado, composta por Dom Sabino (Edson Celulari), Dona Agustina (Rosi Campos), Marocas (Juliana Paiva) e as gêmeas Nico (Raphaela Alvitos) e Kiki (Nathalia Rodrigues), além dos escravos Damásia (Aline Dias), Cairu (Cris Vianna), Cesária (Olivia Araujo), Menelau (David Junior) e Cecílio (Maicon Rodrigues), o guarda-livros Teófilo (Kiko Mascarenhas), a preceptora Miss Celine (Maria Eduarda de Carvalho) e o jovem Bento (Bruno Montaleone), além do cão fox terrier Pirata.
PASSAGEM DE TEMPO DE 132 ANOS

(Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Um imenso bloco de gelo se aproxima da praia de Santos, em São Paulo, 132 anos depois. Samuca (Nicolas Prattes), empresário engajado em causas sociais, humanista e dono da holding SamVita e da Fundação Vita, focada em reciclagem, está surfando e é o primeiro a avistar aquele monumento.
O filho de Carmen (Christiane Torloni) e noivo de Betina (Cleo Pires) fica intrigado com o imenso bloco, perplexo e fascinado ainda mais pelo rosto sereno e belo de Marocas, emoldurado pelo gelo translúcido. Uma fissura ameaça partir o bloco e Samuca, no ímpeto de salvar Marocas, se agarra ao pedaço do iceberg em que ela está. Eles são puxados pela corrente e chegam à fictícia Ilha Vermelha.

(Foto: Globo/João Miguel Júnior)
Já os demais congelados são levados para a Criotec, laboratório especializado em criogenia, que é o estudo de baixas temperaturas. A chegada do iceberg se torna caso de segurança de estado e gera curiosidade e comoção nacional. Aos poucos, cada um dos congelados despertará à sua maneira e terá que enfrentar a realidade contemporânea e as particularidades das relações humanas no século XXI.
“Apesar da premissa das pessoas congeladas e da família deslocada no tempo, a novela é realista e engraçada, acima de tudo. É uma obra contemporânea que trata de assuntos superatuais, além de confrontar os valores e as relações humanas vigentes em séculos diferentes. Tudo isso permeado por uma história de amor muito intensa e capaz de romper barreiras entre dois jovens de épocas distintas”, conceitua Mario Teixeira.
“É um grande desafio e, ao mesmo tempo, muito divertido dar vida a essa novela. A história terá diversas situações que mostram o choque entre pessoas de séculos distintos. E, para dar verdade a isso, estamos contando inclusive com uma preparação de elenco separada para os núcleos ‘congelados’ e ‘contemporâneos’ para que essa surpresa seja original e perceptível ao público”, complementa Leonardo Nogueira.
As gravações da novela já começaram e parte das sequências que vai retratar o século XIX, que será mostrado apenas no primeiro capítulo, contará com imagens gravadas em Mangaratiba e Sapucaia, municípios do Rio de Janeiro, e nos Estúdios Globo. Além disso, as primeiras cenas já ambientadas no século XXI também foram rodadas nos litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo e ainda vão percorrer as ruas da capital paulista.
O Tempo Não Para, próxima novela das sete, escrita por Mario Teixeira e com direção artística de Leonardo Nogueira, tem previsão de estreia para o final de julho. A obra conta com colaboração de Bíbi Da Pieve e Tarcísio Lara Puiati, e direção-geral de Marcelo Travesso e Adriano Melo.
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