Público condena excesso de personagens gays em "Império"

Como de costume, a Globo realizou sua primeira pesquisa com os telespectadores sobre a novela “Império”, para analisar o que está acertando ou errando no folhetim. De acordo com o jornalista Daniel Castro, essa pesquisa apontou que o público em geral não é contra as tramas homossexuais na história, porém, está havendo um excesso deles na novela.

Esse estudo também apontou que o público em geral não quer ver cenas erotizadas desses casais. A Globo então concluiu que o romantismo entre esses casais e a discussão do assunto são respeitados pelo público, mas a erotização no enredo ofende e afasta a causa homossexual. As cenas de beijo e “pegação” entre esses personagens só interessa aos homossexuais.

São essas pesquisas de público que fazem com que haja os cortes nos capítulos da novela. O roteiro que o autor Aguinaldo Silva escreve passa por reformulação, indo ao ar cenas mais comportadas. Duas cenas de beijo entre Claudio (José Mayer) e Leonardo (Klebber Toledo) foram ignoradas na gravação e hoje, o terceiro beijo que estava previsto também foi vetado.

A ordem na emissora não é proibir demonstrações de homoafetividade, mas pegar leve no que vai ao ar, tanto em cenas com os casais gays, como também com os casais heterossexuais. Cenas do vilão Téo Pereira (Paulo Betti), do travesti Xana Summers (Ailton Graça) e do Robertão (Rômulo Neto), que flerta com o submundo gay, também acabaram sendo extintas.

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De acordo com a pesquisa, os atores José Mayer, Klebber Toledo e Ailton Graça, que interpretam personagens gays, são os que mais povoam o imaginário feminino.