Assembleia Legislativa aprovou aumento de piso regional, superando o decreto federal de Lula, assinado no fim do ano passado
O salário mínimo do Rio Grande do Sul vai ganhar um novo aumento. Antes da virada para 2025, a equipe de Eduardo Leite decidiu as atuais regras salariais para o estado, indo além da lei nacional. Em uma das faixas, por exemplo, os ganhos chegam a R$ 1.801,55 por mês.
Segundo o G1, a Assembleia Legislativa aprovou, em dezembro, a proposta que concede um reajuste de 5,25% aos antigos valores. Com isso, a medida deve impactar cerca de 1,2 milhão de trabalhadores locais, aprovada por 40 votos favoráveis e 3 contrários.
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No Rio Grande do Sul, a base salarial varia de acordo com as categorias profissionais. Porém, Guiomar Vidor, o atual presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, disse ao site que o reajuste aprovado ainda não cobre as perdas acumuladas pelo piso regional ao longo dos últimos anos.
A bancada sugeriu um reajuste de 9%, mas a proposta foi recusada. Em contrapartida, o vice-governador Gabriel Souza defendeu que o índice aprovado mantém o equilíbrio entre empregadores e contratados. O salário mínimo regional tem como foco as profissões que não possuem negociação coletiva.
Afinal, quais categorias se enquadram no salário mínimo regional do RS?
Primeira faixa: R$ 1.656,52 para trabalhadores dos setores da agricultura, indústria da construção civil e empregados domésticos, entre outros;
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Segunda faixa: R$ 1.694,66 para trabalhadores da indústria do vestuário, calçado, saúde e telemarketing, e empregados de setores de limpeza, entre outros;
Terceira faixa: R$ 1.733,10 para empregados do comércio geral e das indústrias de alimentação e mobiliário, entre outros;
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Quarta faixa: R$ 1.801,55; para trabalhadores das indústrias metalúrgicas, gráficas, vigilantes e empregados em estabelecimentos de ensino, entre outros;
Quinta faixa: R$ 2.099,27 para técnicos de nível médio passarão a receber.
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Conclusão
Vale lembrar que Lula assinou o atual decreto do salário mínimo nacional no dia 31 de dezembro, após conseguir concordância no Congresso sobre o aumento anual em cima das mesmas regras que valem para as demais despesas públicas. O piso ficou fixado em R$ 1.518.
O reajuste é de 7,5%, sobre a inflação de 2024. No entanto, pelo INPC de 4,84% e PIB de 2023 de 3,2%, o salário mínimo deveria ser de R$ 1.528 este ano. Até então, o valor era de R$ 1.412, válido também para pagamentos do INSS, Seguro-Desemprego, Benefício de Prestação Continuada, entre outros associados.
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