Uma grande empresa do setor alimentício acabou tendo sua falência decretada. O fim da linha chegou após a gigante passar por uma crise irreversível ao contrair dívida bilionária
Infelizmente, foi-se o tempo em que o nome de uma das maiores empresas do setor alimentício do Brasil estampava prateleiras de supermercados e liderava as vendas em seu ramo.
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A empresa construiu um império, conquistando a confiança dos consumidores com produtos que faziam parte do dia a dia dos brasileiros além de contar com importações para mais de 50 países.
Conforme apurado pelo TV FOCO, uma dívida para lá de estrondosa, sem qualquer recuperação, acabou levando a empresa a ruir. Com mais de R$1 bilhão em débitos, a gigante teve sua falência decretada.
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Trata-se do fim do Frigorífico Chapecó, que, sem dúvidas, foi uma das maiores empresas do ramo já atuantes no Brasil. Infelizmente, a gigante se despediu do mercado após sua grande crise financeira.
Adeus do Frigorífico Chapecó
O Frigorífico Chapecó, um nome que um dia ressoou com força no mercado alimentício brasileiro e internacional, viu seu império desmoronar após uma trajetória marcada por altos e baixos.
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Durante seu auge, a empresa abastecia mais de 50 países, operava com 8 unidades industriais, empregava cerca de 5 mil pessoas e mantinha relações com aproximadamente 3 mil produtores.
Era uma potência, mas o que parecia ser um sucesso sem fim virou um pesadelo financeiro que levou à falência, de acordo com as informações divulgadas pela ‘Wikipédia’.
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Falência da empresa decretada
Tudo começou em 1997, quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assumiu o comando da empresa.
A medida, que inicialmente causou surpresa, se transformou em um ponto de virada decisivo, pois, anos depois, originou uma série de disputas jurídicas.
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A intervenção do BNDES se mostrou problemática quando, nos anos 2000, o Ministério Público determinou a quebra de sigilo bancário da companhia.
Essa medida se deu para investigar a possível influência do ex-Secretário-Geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira, na liberação de recursos para o frigorífico.
Em 2003, uma auditoria revelou que o Frigorífico Chapecó havia recebido cerca de US$ 197 milhões do BNDES, uma injeção de capital que, em vez de salvar a empresa, acabou acelerando sua queda.
A crise se intensificou a ponto de não haver mais recursos nem para garantir a alimentação dos frangos, resultando na morte de mais de 7 milhões de aves.
A situação se tornou insustentável, e, em 2005, a falência foi decretada. O impacto foi devastador, quase 5 mil colaboradores perderam seus empregos, e muitos ficaram sem receber os direitos trabalhistas.
Com dívidas que ultrapassaram R$ 1 bilhão, o Frigorífico Chapecó desapareceu do mercado, deixando para trás um grande sucesso que havia sido construído no mercado.
Considerações finais
- Em resumo, o Frigorífico Chapecó, uma das maiores empresas do setor alimentício no Brasil, enfrentou uma crise financeira irreversível que levou à sua falência em 2005.
- Durante seu auge, a empresa era responsável por abastecer mais de 50 países e empregava milhares de pessoas.
- Porém, após o BNDES assumir o controle da companhia em 1997 e a liberação de grandes quantias de dinheiro, a empresa enfrentou sérios problemas financeiros.
- A situação piorou com dívidas superiores a R$ 1 bilhão, culminando na falência e demissão de quase 5 mil funcionários.
- O fim do Frigorífico Chapecó marcou a queda de uma gigante que, em seu auge, parecia inabalável.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Conforme informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
A ideia da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, considerado irrecuperável.
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