R$ 8 BI: Banco Central crava pior notícia da poupança e atinge em cheio o Itaú, BB, Santander e + em 2025

Banco Central crava pior notícia para a poupança em 2025, atingindo Itaú, BB, Santander e mais. Saiba como isso afeta

O panorama financeiro no Brasil demonstra dinâmicas importantes neste ano de 2025. Tais movimentos refletem ajustes nas preferências e necessidades econômicas da população.

A partir de informações divulgadas pelo portal “Estadão”, a equipe do TV Foco, especializada em finanças e notícias bancárias, traz agora mais detalhes sobre o assunto.

A tendência de saques se intensifica

Um popular veículo de investimento registrou uma retirada líquida expressiva em fevereiro. O Banco Central (BC) informou nesta quarta-feira (12) que a caderneta de poupança teve saque líquido de R$ 8,007 bilhões.

Este volume representa a maior retirada para o mês desde o ano de 2023. Naquela ocasião, os saques superaram os depósitos em R$ 11,515 bilhões, conforme dados oficiais do Banco Central.

Olhando para o acumulado de 2025, o resultado até fevereiro já é negativo. O saldo aponta para uma saída líquida de R$ 34,233 bilhões nos primeiros dois meses do ano.

O fluxo financeiro em detalhes

Os poupadores depositaram um total de R$ 331,997 bilhões na caderneta durante o mês passado. Contudo, os saques da poupança alcançaram R$ 340,004 bilhões no mesmo período.

No acumulado do ano, os aportes na caderneta somam R$ 658,880 bilhões até fevereiro. Entretanto, as retiradas totais já chegam a R$ 693,113 bilhões, indicando uma pressão sobre a poupança.

Saldo total ainda se mantém robusto?

Apesar dos saques, o rendimento creditado em fevereiro foi de R$ 6,432 bilhões. Assim, o saldo total da caderneta de poupança encerrou o mês em R$ 1,010 trilhão.

Esse valor mantém o estoque da poupança acima da marca de R$ 1 trilhão pelo nono mês consecutivo. No entanto, houve uma redução em relação ao final de 2024, quando o saldo era de R$ 1,032 trilhão.

Por que os brasileiros estão sacando da poupança?

Especialistas do mercado financeiro apontam principalmente dois fatores para essa tendência de retiradas. A análise considera tanto o cenário macroeconômico quanto a situação financeira das famílias, com o Banco Central monitorando esses movimentos.

Camilla Dolle, Head de renda fixa da XP, mencionada pela fonte, sugere que a taxa Selic elevada torna outros investimentos de renda fixa conservadora mais atrativos.

Além disso, o endividamento das famílias permanece alto, levando parte dos poupadores a usar os recursos para quitar dívidas. As taxas de juros altas, por conseguinte, impulsionam a busca por títulos conservadores, especialmente os isentos de Imposto de Renda.

Principais fatores identificados

A análise do cenário atual sugere que as retiradas da poupança são motivadas por:

• A manutenção da taxa Selic em patamares elevados.
• O nível de endividamento das famílias brasileiras que continua pressionando orçamentos.
• A maior atratividade de outros produtos de renda fixa, alguns com isenção fiscal.

Considerações finais

Em suma, o movimento de saques líquidos da caderneta de poupança em 2025 representa uma notícia desafiadora.

Embora o saldo total permaneça elevado, a tendência de retirada afeta diretamente grandes instituições como Itaú, Banco do Brasil e Santander, pois observam uma migração de recursos para outras modalidades de investimento ou para o pagamento de passivos pelos seus clientes.