Ratinho completa 20 anos de SBT e falou sobre sua carreira. O apresentador revelou o maior arrependimento de sua trajetória televisiva e ainda contou o motivo que lhe fez abandonar o sensacionalismo.
Durante entrevista à apresentadora Débora Bergamasco no programa Poder em Foco, que vai ao ar no próximo domingo, dia 09 de setembro, o artista consagrado e empresário bem sucedido Carlos Roberto Massa fala sobre sua vida.
Junto aos jornalistas convidados, Mauricio Stycer, Cristina Padiglione e Leão Lobo, ele fala sobre sua carreira e recorda detalhes de sua história de vida, relembrando que tentou de tudo um pouco antes de alcançar a fama: foi palhaço de circo, trabalhou em feira livre e vendeu churrasquinho em rodoviária.
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Na entrevista, conta quando surgiu a vontade de ser artista. “Nós fomos num circo em Jandaia do Sul e o Mazzaropi estava fazendo show nesse circo. Ele botou aquele monte de criança para cantar e eu era uma das crianças, mas era o menorzinho. E eu acho que eu era o mais engraçadinho e, segundo meu pai, ele pegou na minha cabeça e falou: “ó menino, você vai ser artista””, conta.
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Ex-repórter policial, Ratinho revela o único arrependimento ao longo da carreira: “me arrependo de ter me metido no sequestro do Zezé Di Camargo e Luciano. Fiquei com medo porque eu conhecia a quadrilha que estava com o irmão deles. Eu tinha certeza que, se eles não pagassem, ia acontecer alguma coisa com o menino. Me meti com medo. Mas era o trabalho da polícia, não era meu, eu estava errado”.
O apresentador comenta ainda as diferenças na maneira de fazer televisão hoje em dia e declara: “Nós acompanhamos não a mudança da sociedade, mas da comunicação. No primeiro momento eu fazia um programa de sensacionalismo, mas fazia humor também. Agora, vendo que a internet estava dominando o sensacionalismo, resolvi ir para o entretenimento… Sensacionalismo nunca vendeu para grandes empresas. Acho que o entretenimento vende mais”, afirma. “Eu não me policio. Estou me acostumando a ser um pouquinho politicamente correto, mas não gosto”, completa.
Em boa fase, Ratinho comemora o sucesso de sua atração: “Meu programa já está vendido até o final do ano em merchandising. Gosto disso porque eu vejo o lucro que eu dou pro SBT. Eu não me sinto pesado para o SBT. Quando o SBT me pagava um baita salário eu me sentia pesado, hoje não sinto mais”.
“Quero sair daqui em uma cadeira de rodas carregado para o cemitério. Quero morrer na televisão. Televisão pra mim não é trabalho, é um parque de diversões. Se eu pudesse morar no trabalho eu faria uma casa e moraria aqui dentro”, declara o apresentador sobre o trabalho na TV.
Ratinho ainda falou sobre política. “Sou apaixonado por política. Gosto. Política é a arte de mudar a vida das pessoas. (Mas) Não tenho essa paciência. Não sou parlamentar. Sou meio ditador, não sirvo para parlamentar”, diz o apresentador, que garante: “Foi a pior experiência da minha vida. Se tivesse que escolher vender espetinho de gato ou ser deputado, juro pelos meus filhos, voltaria a vender espetinho”.
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