Volta e meia a Globo é atacada nas ruas com gritos de “golpista”, “fascista” e até “nazista”. Além desses, coros de “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” também não são raros. Lilia Teles, repórter da Globo, foi vítima de tudo isso na semana passada.
Ela estava em Campos dos Goytacazes, região sul fluminense, na última quarta-feira para a cobertura da prisão domiciliar de Anthony Garotinho, que é suspeito de envolvimento em um esquema de compra de votos nas Eleições de 2016.
“A imprensa quando é mentirosa, ela faz isso, vai embora”, disse um homem enquanto filmava a equipe e Lilia indo embora, em direção ao carro do canal.
Ao UOL, a Globo relatou como procede com a imprense nesses casos: “Por causa de questões de segurança, a Globo não comenta procedimentos ligados a episódios deste tipo”.
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“Publiquem a matéria correta, de que Garotinho tá sendo o maior injustiçado”, gritou uma mulher. Um homem completou: “E que a Globo tem medo de Garotinho, porque ele sabe de todas as falcatruas que ocorreram por trás de Olimpíada, por trás de Copa do Mundo, por trás de tudo!”.
Após o carro de reportagem se retirar, os populares correram atrás dele e xingaram ainda mais a emissora carioca.
A prisão de Garotinho aconteceu enquanto ele apresentava seu programa matinal na rádio Tupi, em São Cristovão, zona norte do Rio.
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