RECORD TV: Repórter Record Investigação usa realidade aumentada em programa sobre gordofobia


Luiz Fara Monteiro. (Foto: Antonio Chahestian / Record TV)

A próxima edição do Repórter Record Investigação vai apresentar um recurso especial para ampliar para além da tela da TV a discussão sobre o tema do programa: a gordofobia. Nesta quinta-feira (23/03), os repórteres mostram, com o auxílio de realidade aumentada, como o preconceito causa sofrimento a quem vive com o excesso de peso. Durante cinco momentos da atração, o público poderá acessar um filtro do Instagram, que irá mostrar a diferença entre as silhuetas do brasileiro dos anos 1980 e 2020. O espectador poderá projetar também macas de hospital e poltronas de avião com os tamanhos adequados para atender pessoas obesas.

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Os filtros destacam medidas de objetos que, no dia a dia, passam despercebidos para grande parte das pessoas, mas que causam constrangimentos e situações de risco para quem está acima do peso ao não atender as necessidades dessa parte da população, que cresce a cada ano. Dados mostram que mais da metade dos brasileiros está acima do peso.

Além de evidenciar as dificuldades cotidianas, os repórteres do Repórter Record Investigação explicam que a gordofobia é a aversão a pessoas obesas, desprezadas pelo preconceito, intolerância ou exclusão. O programa conversa com quem já foi atacado por conta do excesso de peso e mostra que a gordofobia acontece principalmente no ambiente familiar, nas ruas e no atendimento médico.

No ambiente hospitalar, um caso em especial chocou a opinião pública em janeiro deste ano: Vitor Augusto, de 25 anos, morreu porque não havia maca adequada para atendê-lo. O jovem pesava 190 quilos e não se sentia bem no dia em que faleceu por falta de atendimento. A polícia e o Ministério Público estão apurando o caso. Para especialistas ouvidos pelo programa, o que o garoto e a mãe enfrentaram em busca de socorro é gordofobia. “Passamos por três hospitais. Nenhum deles tinha condição de atender o Vitor. Nem a ambulância estava preparada. Ele ficou deitado no assoalho da van”, conta a mãe, Andreia Marcos da Silva.

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Já a jornalista Jéssica teve a casa pichada com frases agressivas. Ela também sofreu violência nas ruas por conta do peso. Em razão disso, decidiu provocar o debate sobre gordofobia na internet e em palestras. “A pessoa que pichou o muro da minha casa quis me machucar, quis me ferir de alguma maneira. Então foi um ato violento”, define Jéssica.

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A influenciadora digital e dançarina Thaís Carla combate as ofensas nas redes com processos. Já são 87. Com isso, espera incentivar outras pessoas na luta pelo respeito e contra a gordofobia: “As pessoas estão enxergando o meu corpo de outra maneira”, acredita Thaís Carla.

Um namoro de dez anos que virou casamento e tinha tudo para dar certo. Até o dia em que o marido começou a julgar Talita pelo excesso de peso. O companheiro praticava todo tipo de assédio: a chamava de gordona, a proibia de comer e a obrigava a fazer atividades físicas. “Ele se separou de mim. Foi um trauma tudo o que eu vivi”, revela Talita.

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