A produtora Casablanca, responsável pelas gravações das novelas da Record, demitiu os funcionários por causa da pandemia do coronavírus, após as filmagens dos folhetins serem canceladas por tempo indeterminado
A pandemia de coronavírus tem provocado pânico não apenas pelos problemas de saúde e riscos às vidas decorrentes da doença, mas, também, no tocante à parte financeira, principalmente em relação à manutenção de trabalhos. Nesse sentido, funcionários que trabalhavam para a produtora Casablanca em produções televisivas da Record, foram todos mandados embora.
De acordo com informações do site Notícias da TV, entre os demitidos estão funcionários que compõem a produção, iluminação, figurino, maquiagem, cabelo e continuidade – os trabalhadores faziam parte da gravação da novela Gênesis, da Record, e estavam em viagem ao Marrocos, para gravar a novela bíblia. Ao retornarem ao país, eles foram anunciados de suas demissões, antes mesmo do fim do mês.
Os funcionários que trabalhavam diretamente na gravação de novelas da Record retornaram do Marrocos para o Brasil no sábado, 21, ainda com os empregos mantidos. No entanto, eles foram mandados embora. Conforme o Notícias da TV, muitos estão isolados de suas família em quarentena, por causa do coronavírus, e alguns, inclusive, apresentam sintomas de gripe.
Demissões
Além do pessoal da equipe de Gênesis, a Casablanca, parceira da Record, também demitiu funcionários de Amor Sem Igual, outra produção da emissora do bispo Edir Macedo. A produtora confirmou os desligamentos, e disse que irá recontratá-los quando as gravações puderem retornar – não se sabe quando.
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Os funcionários foram pegos de surpresa pelas demissões. Os funcionários retornaram do Marrocos tristes porque não conseguiram concluir as gravações da trama bíblica da Record (ao todo, estavam programadas 20 diárias de gravações, mas, por causa do coronavírus, apenas 10 diárias ocorreram). A emissora do bispo Edir Macedo preferiu não comentar a demissão e optou pelo silêncio.
Dono da Record minimizou pandemia de coronavírus
O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, que também é dono da Record, causou polêmica após surgir em vídeo minimizando a gravidade da pandemia de coronavírus.
Em desalinhamento com as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que é simpático e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, chegou a atribuir o coronavírus a uma artimanha de Satanás. Pouco tempo depois, após gerar polêmica e ser alvo de críticas nas redes sociais, Edir Macedo deletou o vídeo em que diz que o vírus causador da covid-19 é “inofensivo”.
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