Roberto Justus estreia nesta segunda-feira (18) O Aprendiz na Band com sucesso comercial absoluto e todas as sete cotas de patrocínio vendidas. O programa volta ao ar após 5 anos fora da TV e promete fortes emoções. O apresentador da Band concedeu uma entrevista exclusiva para o TV Foco na noite deste domingo (17), onde falou sobre sua mudança de emissora, Marcos Mion e também sobre o amigo João Dória, que já comandou uma das edições do reality show na Record.

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“Eu tive a ideia de fazer com digital influencers, eu quis fazer uma coisa diferente, esses caras são muito bons para influenciar pessoas. É uma convergência muito bacana entre internet e TV”, começou dizendo o apresentador sobre a definição dos participantes desta temporada, que contará com influenciadores dos mais variados campos como humor e gastronomia.

Questionado se é mais difícil comandar O Aprendiz com influenciadores, pelo fato deles serem bem sucedidos em seus negócios e também pelo possível ego, o apresentador foi direto:

“Somados todos eles alcançam 40 milhões de pessoas. Não é por questão do ego, mas é por ter pessoas já estabelecidas em suas vidas, seus negócios, é diferente de lidar com universitários, já tem um nível intelectual de formação. Mas não pense que o desafio será menor por conta disso. É um fascínio essa coisa do Aprendiz, como já gravei 10 programas, é muito interessante observar como eles entraram nessa pressão de um jeito, eles ficam nervosos, eles ficam ansiosos”, afirma.

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Sobre sua fama de implacável à frente do programa, Roberto Justus destaca: “Não, eu estou igual, como sempre nunca humilho os participantes, mas tenho pouca brecha para tolerar incompetência. Sempre tento embasar minha opinião da melhor forma possível para não cometer nenhuma injustiça. Eu sou muito mais implacável no programa do que na vida real”, confidencia.

Sobre a principal diferença dos realitys que já comandou, Justus destaca: “Isso é um reality com inteligência. Não estou chamando os outros realitys de burros, mas aqui você avalia a capacidade intelectual, a capacidade de trabalhar em grupo, a capacidade estratégica. É diferente do que a resistência a provas, que tem lá na Fazenda e no Big Brother, que são realitys grandiosos, mas é uma pegada diferente”, destaca.

Sobre a escolha da exibição do Aprendiz apenas uma vez por semana, diferentemente das temporadas passadas em outras emissoras, o apresentador comemora:  “Esse ano vou fazer uma vez por semana, essa foi a escolha mais correta para esse programa. Você começa dar a tarefa, você dá o resultado, jogo os participantes na sala de reuniões e o demite”.

Ainda sobre a noite de segunda-feira como escolha para exibição, o apresentador salienta: “A Band e eu, a gente conversou bastante, obviamente é que quem decide a grade é a Band, mas a noite de segunda-feira é uma noite interessante. Teremos reprise no sábado e na sexta-feira no canal pago Sony”, revela o apresentador que conta que a Sony também ajudou nos custos de produção que foram comprados pelo apresentador assim que ele deixou a Record.

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Já falando de Marcos Mion, que o substituiu no comando da Fazenda da Record, o apresentador foi bastante franco: “Não quero mais falar de Fazenda ou da Record, porque isso é passado. Eu gostei muito de ter feito a Fazenda, foi uma experiência muito divertida, mas é um programa diferente do Aprendiz. O Aprendiz tem muito mais a ver comigo. Eu como apresentador gostei mais de fazer o Power Couple e o Justus Mais. Mas o Aprendiz foi o que me lançou, eu sinto mais adequado ao meu estilo, acho que rende muito mais pro público, eu consigo passar muito mais coisa do que simplesmente apresentando A Fazenda, onde o apresentador não muda muito a essência do programa. No Big Brother Brasil saiu o Bial, entrou o Tiago, não muda muito o programa, agora tira o Roberto Justus do Aprendiz”, falou o apresentador cutucando João Doria e dizendo que a edição comandada pelo atual governador de São Paulo na Record não foi boa.

“O João é um cara espetacular, nosso governador, meu amigo, mas ele não se dedicou tanto assim, o programa é minha cara, eu já tinha feito seis edições, ficou muito difícil para ele assumir esse papel, ele não é tão implacável”, afirmou Justus. Para quem não se lembra, em 2012, quando Roberto foi para o SBT, a Record colocou o atual governador de São Paulo em seu lugar para comandar uma temporada de O Aprendiz, que por sinal, não foi renovada naquela época.

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