Rosi Campos ainda é reconhecida como a Morgana nas ruas e revela dificuldade nas gravações
Quem não se lembra da bruxa Morgana? A contadora de histórias e tia-avó de Nino (Cassio Scapin), sem dúvidas, marcou gerações ao lado de sua gralha de estimação, Adelaide. A emblemática personagem do “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994-1997), da TV Cultura, foi interpretada pela atriz veterana de sucesso, Rosi Campos.
Em entrevista ao “The Noite”, apresentado por Danilo Gentili, no SBT, Rosi Campos foi questionada se as pessoas a chamam pelo nome de Morgana, sua famosa personagem. “Sim, e eu adoro ser reconhecida por um projeto tão lindo como foi o ‘Castelo’. Foram 90 programas, passávamos de manhã, de tarde e de noite e dávamos 10 pontos de ibope, o que era algo altíssimo para a época.”, ressaltou a atriz.
Rosi Campos, nossa eterna Morgana, a bruxa de mais de 6 mil anos, revelou ainda que, inicialmente, o papel seria interpretado por Miriam Muniz, mas que ela acabou sendo a escalada da vez por Cao Hamburguer, criador do programa. “[A personagem] era uma contadora de história, com seis mil anos, que acompanhou todos os grandes fatos históricos do mundo. Então, é uma grande testemunha ocular”, destacou.
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Mas a maior dificuldade nos bastidores das gravações do seriado infantil, foram na verdade, as vestimentas da personagem, que englobavam peruca, maquiagem pesada e muitos panos. “Era muita coisa, então pra ir ao banheiro era uma loucura, pois eu não cabia com a peruca. Daí, tinha que subir a saia, usava umas unhas postiças, precisava subir a calcinha… era uma loucura”, disse Rosi Campos, brincando com a situação que viveu.
EDUCOU GERAÇÕES
Como o “Castelo Rá-Tim-Bum” foi, e ainda é, constantemente reprisado na TV Cultura, Rosi Campos nunca passa como desconhecida pelas pessoas. “Como o programa tem 25 anos, fomamos várias gerações e a gente é muito orgulhoso disso, né? Eu, Cássio Scapin [Nino] e todo elenco”, esclareceu a veterana.
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Rosi Campos ainda destaca da importância de ter um Castelo cheio de fantasia em meio a uma cidade moderna. “É linda a imagem que ele fez desse castelo, que aconchega uma criança em uma cidade tão difícil quanto São Paulo”, explicou ela, que ainda reviveu a personagem inúmeras vezes em peças teatrais.
