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Lula ciente: Lei trabalhista confirma salário mínimo de R$3.325 para salvar lista de CLTs em 2025
22/04/2025 às 13h10

Salário mínimo de R$ 3.325 para CLTs confirmado em 2025! Saiba como essa mudança vai impactar sua vida
O cenário trabalhista no Brasil em 2025 segue apresentando discussões relevantes sobre remuneração e direitos.
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Diversas categorias profissionais acompanham de perto as definições sobre pisos salariais, que geram impactos significativos.
Estas questões afetam diretamente o orçamento público, bem como a rotina de milhares de trabalhadores formais sob o regime CLT.
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A partir de informações divulgadas pelo portal “Extra”, a equipe do TV Foco, especializada em economia e trabalho, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
O piso salarial estabelecido
Uma legislação específica, a Lei 14.434/2022, está em vigor há mais de dois anos, estabelecendo valores mínimos nacionais para categorias da área da saúde.
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Essa lei trabalhista fixou R$ 4.750 como valor base para enfermeiros, enquanto técnicos de enfermagem recebem 70% desse montante.
Assim, o salário mínimo para técnicos de enfermagem foi confirmado em R$ 3.325, calculado proporcionalmente para uma jornada de 44 horas semanais.
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A busca por equiparação
Contudo, uma disparidade salarial motiva reivindicações por parte dos auxiliares de enfermagem, cujo piso corresponde a 50% do valor dos enfermeiros, totalizando R$ 2.375.
Sindicatos argumentam que, na prática diária, as atribuições de auxiliares e técnicos frequentemente se sobrepõem, justificando a busca pela equiparação salarial com os técnicos.
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Essa diferença entre os pisos de 70% e 50% permanece como um ponto central no debate trabalhista da categoria.
Implicações orçamentárias e legais sobre o salário
Para sustentar o pagamento desses pisos, o governo federal implementou fontes de arrecadação específicas, como loterias direcionadas ao Fundo Nacional de Saúde (FNS).
Estimativas da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado apontam um impacto orçamentário anual próximo a R$ 17,4 bilhões para cobrir esses custos. As mudanças na legislação trabalhista sempre geram debates fiscais.
Além disso, decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que a isonomia salarial entre carreiras distintas não é automática, a menos que se comprove identidade total de funções.
Perspectivas e mudanças em debate
Outro elemento que influencia a discussão é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 19/2024, que tramita no Senado Federal.
Apresentada pela senadora Eliziane Gama, a PEC sugere atrelar o piso da enfermagem a uma jornada máxima de 30 horas semanais, o que poderia alterar os cálculos proporcionais. Essa discussão sobre jornada está em andamento.
Adicionalmente, observa-se que o curso de auxiliar de enfermagem deixou de ser ofertado, colocando essa categoria em um processo de extinção gradual no mercado.
Qual o argumento contra a equiparação do salário?
Especialistas em direito administrativo apontam que as carreiras de enfermagem possuem atribuições e qualificações distintas, definidas por regulamentação profissional e editais. Dessa forma, equiparar os salários poderia desconsiderar essas diferenças e aumentar os gastos públicos de forma considerada temerária por alguns setores.
Há regras específicas que regem as relações de trabalho. Contudo, existe o reconhecimento judicial do pagamento por desvio de função, caso se comprove que auxiliares realizam tarefas exclusivas de técnicos.
Diversos elementos continuam a moldar este cenário trabalhista específico em 2025:
- A aplicação contínua da Lei 14.434/2022, que confirma o piso de R$ 3.325 para técnicos.
- A mobilização dos auxiliares pela equiparação salarial.
- O debate sobre o impacto fiscal e as fontes de financiamento.
- A tramitação de propostas legislativas como a PEC 19/2024.
- A reconfiguração do quadro de profissionais com a extinção da formação de auxiliares.
Considerações finais
Portanto, a lei trabalhista que assegura o piso de R$ 3.325 para técnicos de enfermagem representa uma garantia para essa parcela de trabalhadores CLT em 2025.
Entretanto, a questão da equiparação salarial dos auxiliares e as discussões sobre jornada e financiamento demonstram a complexidade contínua na gestão de recursos e na aplicação das normas trabalhistas no setor da saúde.
Autor(a):
Hudson William
Por dentro dos assuntos sobre televisão desde 2008. A partir de 2012, passou a colaborar para o TV Foco com responsabilidade e credibilidade aos leitores.