Se vale a pena ver de novo porque o público não escolhe?


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Uma chance de rever uma novela de sucesso e que conquistou o coração do telespectador. Essa é a proposta do “Vale a Pena Ver de Novo”, exibido nas tardes da Rede Globo, de segunda a sexta-feira, há mais de 25 anos. Curiosamente, a emissora carioca contraria uma tendência que tem ganhado as redes sociais: deixar o público decidir qual atração gostaria de rever. Muitas vezes, a escolha – para quem está de fora, parece sem sentido, pois nem sempre a novela em questão foi um sucesso de audiência, repercussão ou crítica.

Curiosamente, a Globo optou por reprisar a novela “Sete Pecados”, escrita por Walcyr Carrasco e que passou há exatos três anos atrás. A trama teve problemas na audiência e sofreu mudanças para atender a expectativa do público. Não foi um “grande sucesso”como o locutor anuncia e, alguns críticos, arriscam dizer que foi uma das piores tramas do autor.

A pergunta que não quer calar: qual é o critério que a Globo usa para reprisar uma novela? Sorteio? Facilidade para conseguir junto ao governo a classificação livre? Depois de uma maré de mesmice, o “Vale a Pena” tinha encontrado um rumo interessante com as reprises de “Mulheres Apaixonadas”, “Alma Gêmea” e “Senhora do Destino”. Mas aí veio a insossa “Sinhá Moça” e agora uma novela que o público – pelo menos a grande maioria, nem sonhava com a reprise, pelo menos agora.

Na internet, os noveleiros de plantão torcem pela reprise de “O Clone”, “Belíssima”, “Celebridade”, “Estrela Guia”, “O Beijo do Vampiro”, “A Favorita”, “Cobras e Lagartos”, “Um anjo caiu do Céu”, sem contar em outros títulos da década de 1990 que mereciam ser reprisados. Qual é a graça de rever uma novela que passou há menos de cinco anos atrás e não foi um grande sucesso? Escolhas equivocadas como essa, mostram o buraco que a TV aberta está cavando, do qual será difícil sair.

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A TV precisa ouvir mais o público: prestar mais atenção nas pessoas, e não nos números de audiência. Não é a toa que o canal “Viva”, na TV Paga, já nasceu embalado pelo sucesso das reprises – apesar das inúmeras críticas quanto ao horário dessas repetições. No mais, se pararmos para pensar, não são apenas as novelas que merecem ser reprisadas: programas, jornalísticos, séries, minisséries e filmes também deveriam entrar na roda.

A TV aberta investe pouco nas reprises. Já pensou que bom seria se o horário vespertino fosse de reprises das principais atrações do horário nobre, por exemplo? Não deixa de ser uma ideia, quem sabe. Afinal, daqui a pouco, do jeito que a coisa anda, vai ficar difícil saber qual será a atração que, realmente, valha a pena ver de novo.

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Escreve sobre Televisão desde 2008