Secom gastou 16 vezes mais com propagandas sobre cuidado precoce do que vacinas


Fábio Wajngarten foi secretário especial de comunicação durante o período dos gastos com publicidade ao ‘tratamento precoce’Leopoldo Silva/Agência Senado

A Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (Secom) gastou apenas R$ 1,2 milhão em propagandas de incentivo à imunização contra à Covid-19, segundo dados da própria secretaria enviado à CPI da Covid no Senado. O valor é 16 vezes menor do que gasto em divulgação de remédios ineficazes contra a doença, como a Cloroquina e Ivermectiva, incentivados pelo Palácio do Planalto. 

Segundo as planilhas da Secom, entre outubro de 2020 e os primeiros meses deste ano foram empenhados R$ 19,3 milhões em propaganda de medicamentos sem comprovação científica para a cura do coronavírus. Nos dados, entretanto, não estão contabilizados os gastos realizados diretamente pelo Ministério da Saúde. 

Entre os gastos da Secom está a destinação de R$ 1,3 milhão para influenciadores na divulgação do “tratamento precoce” e do “kit covid”. De acordo com a Agência Pública, 19 celebridades e subcelebridades receberam cerca de R$ 85 mil para apoiarem os medicamentos em suas redes sociais. 

Retorno dos citados

A Secom ainda não se pronunciou sobre os gastos destinados para propagandas relacionadas ao “tratamento precoce” e incentivo à vacinação. 

Ao UOL, o Ministério da Saúde informou que foram realizadas 25 campanhas publicitárias “com os mais diversos temas” desde março de 2020. A pasta ressaltou o investimento de R$ 316,2 milhões em divulgações sobre à Covid-19.  

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