A Rede Record de televisão desde 2006, aproximadamente, arquiteta e/ou almeja um sonho muito audacioso e difícil de se concretizar: tirar a Rede Globo do pódio e, consequentemente, sua hegemonia conquistando, por sua vez, a liderança de audiência. Você leitor acha que isso é possível? Bom, talvez seja um processo árduo que exija muita dedicação e, sobretudo, muito investimento econômico em jornalismo, entretenimento, como novelas, minisséries e séries e etc. Como sabemos, a história da humanidade é constituída por mudanças e transformações, portanto, o processo de liderança da Record depende duma mudança de cultura da sociedade brasileira, que já está acostumada em assistir os programas da Globo.

Há anos sabemos que a Record conseguiu vencer o SBT e conquistar a vice-liderança absoluta em audiência, portanto a liderança é uma questão de tempo. Existem programas da Record que vez ou outra conquistam a liderança, como o Fala Brasil (Vencendo o Mais Você), o Balanço Geral SP(Vencendo o Vídeo Show) e outros mais que conquistam minutos significativos de liderança. Sem falar nos outros Estados em que os programas nacionais e locais da Record vencem a Globo com facilidade, como a minissérie Milagres de Jesus em Belém.

Acredito que para a Record conquistar a liderança ela precisa investir mais em novelas e minisséries, não só bíblicas mas também, e sobretudo, de outras temáticas. No período da tarde deveria reprisar novelas que fizeram sucesso, como “Chamas da Vida”, “A Escrava Isaura”, “Prova de Amor”, etc. Além disso, poderia logo em seguida, colocar filmes inéditos que fizeram sucesso nos cinemas mundiais, ou seja, criar um espaço só para filmes, assim como na Globo, pois percebe-se que os brasileiros gostam de curtir um bom filme com a família.

Depois do “Cidade Alerta” deveria colocar uma novela inédita no ar para confrontar diretamente com a novela Chiquititas, que atualmente é vice-lider. Logo em seguida o Jornal da Record e depois outra novela inédita com cenas mais fortes para o horário, chamando assim a atenção dos telespectadores. Por último, a Record deveria investir mais em programas de humor e realities shows que tenham como apresentadores Gugu, Rafael Cortez, por exemplo, ou outros de renome e reconhecimento social abrangente.

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Texto enviado pelo leitor: Marcondes Torres Pereira