ERRATA:
No capítulo anterior, Invés de Gaúcho, leia-se Cearense.
Anteriormente:
Eu e Ananda notamos um interesse da Irmã Creuds no Gaúcho
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Textos de: Egnaldo Júnior.
Criação: Egnaldo Júnior e Israelly Santana.
Produção: TVFOCO.
Capítulo Quatro
É OU NÃO É, EIS A QUESTÃO
Ananda me falou, enquanto conversávamos, na mesa da lanchonete:
– Sabe a galega novata?
– E como não iria saber – perguntei – aquela gostosa é sensacional…
– Ela piscou pra mim logo cedo – falou-me de uma vez só.
– Piscou? – perguntei sem entender.
– Sim, sim – falou com um tom brevemente desesperado – Piscou e disse “Psiu”!
– E aí, tu foste? – perguntei com um sorriso sacana.
– Claro que não nojento, num gosto destas coisas batidas não.
– Mas você não tem certeza se ela é lésbica. Vai ver, na verdade, ela estava querendo falar com outra pessoa atrás de você, sei lá…
– É isso que está me agoniando. Preciso saber do que ela curte!
– Oxe, por quê? Se interessou?
– Claro que não. E se ela me agarra nos becos das quebradas? Por isso preciso saber se ela gosta de “colar velcro”.
– Colar velcro?
– Quer que eu desenhe?
– Não obrigado, já imaginei. Ainda afirmo que se você se interessar num possível “ménage” entre nós eu ficaria felicíssimo.
Ananda me olhou com um cara horrível. Entendi que teria que ficar quieto.
Meu curso técnico de segurança do trabalho é na ESTEF (Escola Técnica Federal). A sala é composta por 90% de mullheres e qualquer assunto que falamos termina sempre em sexo.
– Meu cunhado que é gay – disse Iara, uma gordinha loirinha que sentava perto de mim – comprou um Kama Sutra ilustrado para treinar posições com o namorado.
– E eles fizeram todas as posições? – perguntou Júlia, uma loira magra com cara de demente.
– Bem que tentaram, mas só puderam fazer as que não usava vagina – respondeu Iara.
– Eu tenho um Kama Sutra – disse Tatiana, uma morena mimada que deve se soltar entre quatro paredes – No meu tinha alguma coisa como “Posição Agacha e Entra”…
– Tu fizesse? – perguntei.
– Nem deu, na hora que Bob, meu ex, havia agachado ele entrevou e fomos parar direto no hospital.
– Pessoal, mudando de assunto – falei lembrando da dúvida de Ananda – eu precisava saber como descobrir se uma garota é lésbica.
– Veja se ela coça o saco – disse Iara.
– Pergunte se ela canta MPB – disse Tatiana.
O nerd da sala, Eugênio Demaz, que até então apenas nos escutava solta a seguinte orientação:
– Fucem o Orkut dela.
Eu e Ananda sentamos de frente para o computador, entramos no Orkut e fomos procurando em perfis de amigos, o perfil da loira que possivelmente havia paquerado Ananda.
Quinze minutos depois…
– Achei, olha o perfil dela aqui – falei animado – Bruninha do Arrocha.
– Arrocha? Esta deve ser piriguete toda – diz Ananda.
– Ela faz parte das comunidades “Amamamos o Pica-Pau” e “Ratinho do Castelo Ra-tim-bum”.
– Se ela é lésbica ainda não sabemos, porém tenho certeza que ela é retardada.
– Ela é fã da Xena…
– Fortes indícios de lesbianismo.
Não achamos nada no Orkut. Fomos à lanchonete e vimos o Gaúcho conversando com a irmã Creuds. Ficamos pasmos com o tipo de tratamento dado, pelo visto para a irmã só duas coisas fazem sentido para manter a ordem no universo: Deus no céu e o Gaúcho na terra.
Enquanto espiávamos os dois sorrateiramente, eis que a galega entra na lanchonete. Tive uma idéia, iria saber da sexualidade dela agora, fui até o garçom que iria à mesa e pedi para ir em seu lugar, pois daria uma cantada nela e veria a reação sabendo assim de suas preferências.
– Oi, boa noite – falei sorrindo maliciosamente – o que a gatinha deseja?
– Por quê? O que tens a oferecer-me? – respondeu sorrindo.
– De imediato uma Coca Diet, depois sua presença.
Hurru! Vivas! Ela não é lésbica e ainda por cima darei uns amassos.
– O quê? – pergunta Ananda quando explico a situação – Então quem vai levar o pedido sou eu,
– Está com ciúmes? – perguntei.
– Claro que não, nunca sentiria ciúmes de você – respondeu debochada, mas senti algo de estranho em sua voz.
– Então vá lá levar a Coca!
Ela foi e fiquei observando tudo:
– Cadê o garoto? – perguntou a loira assim que Ananda chegou a mesa.
– Ocupado – falou Ananda com um tom ligeiramente grosseiro – Quer alguma coisa?
– Você! – respondeu a galega com uma voz sacana.
– Que lesbianismo é esse? Você não estava paquerando um homem há 5 minutos…
– Não, o chameiele para sentar comigo. Assim que ele viesse pediria para falar com você e tal. E aí, topas umazinha? Sua língua deve fazer loucuras…
– Me desculpe – disse Ananda assustada e recuando a passos largos – Mas eu gosto de coisas compridas, tchau!
Fim do “Capítulo Quatro”.
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