Hoje (3), falência e a verdade sobre rival da Heineken no Brasil

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Cervejaria rival da Heineken vive momento delicado no Brasil

Nesse domingo (03), falaremos sobre a situação que vive uma cervejaria rival gigantesca da Heineken. Você deve conhecer seus produtos e talvez nem saiba que ela vive um momento delicado no mercado.

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O Grupo Petrópolis, antes conhecida como Cervejaria Petrópolis, é uma enorme empresa brasileira fabricante de bebidas. A sua cerveja mais famosa é a Itaipava, que caiu no gosto dos brasileiros e é uma das mais comercializadas.

Fábrica da empresa na Rússia (Foto: Divulgação/Heineken)

Mas, conforme notícias do Uol, em 27 de março desse ano, o Grupo Petrópolis entrou com pedido de recuperação judicial, que uma medida para evitar a falência. Além disso, a gigante rival da Heineken destacou que as dívidas com credores chegam a R$ 4,4 bilhões.

Conforme informações do UOL, a situação da empresa hoje se deve a uma série de fatores. O mercado de cervejas sofreu mudanças importantes durante a pandemia. O consumidor reduziu consumo em bares e passou a beber em casa. Assim, eles passaram a comprar cervejas mais caras e as populares ficaram de lado.

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Assim, quem melhor se adaptou no mercado, conseguiu superar mais rápido o momento delicado. O grupo até que investiu bem para que aproveitasse o novo momento, mas não se deu tão bem como a concorrente Ambev.

Além disso, o relatório expôs que os concorrentes do Grupo Petrópolis conseguiram segurar os preços, mesmo com o aumento dos preços dos insumos para a produção de cerveja. Para não perder mercado, a empresa rival da Heineken fez a mesma coisa, mas, acabou sendo afetada posteriormente.

Para completar, a alta na taxa básica de juros, a Selic, contribuiu para deteriorar a situação da empresa. A Selic está em 13,75% desde agosto de 2022. Assim, a dívida só foi aumentando.

E COMO ESTÁ O GRUPO HOJE?

Ainda em recuperação judicial, o grupo segue operando normalmente e comercializando sus cervejas Brasil afora. A rival da Heineken talvez leve um tempo para reverter a situação, mas analistas ouvidos pelo UOL, destacaram que as chances de recuperação são altas.