A arbitragem brasileira voltou a ficar em evidência no futebol nacional, e com o VAR (árbitro de vídeo) se popularizando cada vez mais, principalmente após a sua estreia na última Copa do Mundo, o debate em torno da tecnologia no futebol esquentou. E ontem (22), no fechamento da 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, a partida entre Internacional e Santos ficou marcada por um lance polêmico.
O árbitro Ricardo Marques Ribeiro e seus auxiliares levaram cerca de seis minutos para definirem um lance crucial do jogo, algo que gerou bastante polêmica. E na transmissão da partida, realizada pelo SporTV, algo chamou atenção: em meio a toda indecisão dos juízes, o canal pago adiou a exibição do replay do lance e só levou ao ar após a decisão do árbitro.
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A repetição dos lances em caráter imediato é algo tradicional nas transmissões de jogos de futebol no Brasil, mas essa exceção chamou bastante atenção e revoltou dirigentes do Inter, que se sentiram prejudicados com a marcação do árbitro, que anulou um gol do clube gaúcho na jogada. Os “colorados” ainda levantaram a hipótese de que o árbitro estava aguardando informações externas de alguém que poderia ver a repetição do lance na TV, algo que não é permitido pelas regras do campeonato, mas que poderia justificar a demora do juiz para tomar uma decisão.
Alvo de críticas dos dirigentes do Inter por ter adiado a exibição do replay justamente em um jogo do clube, o Grupo Globo, que gerencia o SporTV, decidiu se pronunciar. Em nota oficial, divulgada pelo site UOL Esporte, a Globo afirmou que não mostrou a repetição da jogada por seguir uma recomendação da Fifa — mesmo que a orientação oficial tenha sido apenas sobre jogos que tiverem VAR — e que a partir de agora todas as transmissões realizadas pelos canais do grupo seguirão esse protocolo.
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“A chegada do VAR mudou a perspectiva da arbitragem. No jogo de ontem, a transmissão da TV optou por não exibir o replay antes da decisão, como é o protocolo da Fifa quando tem a produção das imagens com árbitro de vídeo. O mesmo procedimento foi adotado na final da Copa do Brasil, que tinha VAR. A partir de agora, nas transmissões em que o Grupo Globo produzir o sinal, este será o protocolo a seguir, mesmo quando a competição não tiver VAR. Vale acrescentar que, com ou sem árbitro de vídeo, o Grupo Globo não tem nenhuma responsabilidade sobre a decisão dos árbitros, que, por regra, não podem sofrer interferência externa”, diz a nota.
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