Surgem evidências de que jornalista da Globo Miriam Leitão pode ter mentido sobre supostos ataques


Jornalista é contratada da Grupo Globo, e atua em três veículos, GloboNews, TV Globo, e jornal O Gobo (Imagem: Reprodução / Globo)
Miriam Leitão (Foto: Reprodução)
Miriam Leitão (Foto: Reprodução)

Como já informamos, em um relato publicado em seu blog no jornal O Globo na última terça-feira (13), a jornalista da Globo Miriam Leitão conta que sofreu ataque de violência verbal, foi ameaçada e acusada em meio a palavras de ordem contra ela e a Globo, onde trabalha. A jornalista contou que a Polícia Federal chegou a pedir para ela se sentar na frente, mas recusou. “Diga à Polícia Federal que enfrentei a ditadura. Não tenho medo. De nada”, disse ela a uma comissária do voo. Confira o relato completo a seguir.

“Sofri um ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo. Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo. Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo”, declarou ela.

No entanto, agora começaram a aparecer relatos e até evidências de que a jornalista mentiu em sua exposição, como um vídeo que mostra o que realmente aconteceu.

O Presidente do diretório municipal do PT no Rio de Janeiro desmentiu a jornalista. Ele testemunha que esteve no mesmo voo em que ela alega ter sofrido agressões de um grupo de petistas. Mesmo sem ouvir a versão de seus correligionários, no entanto, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, assinou uma nota em solidariedade à jornalista Miriam.

“Estive no voo de volta do 6º congresso do PT, com a delegação do Rio e de outros estados que iria fazer escala para outros Estados. E me sentei ao lado da jornalista na poltrona 15D. Posso afirmar, categoricamente: ela faltou com a verdade na coluna dela do jornal”, afirmou Calazans. Informações do Correio do Brasil.

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“Em momento nenhum essa senhora foi xingada, ofendida e muito menos empurrada como falsamente afirma em sua coluna. O único membro da delegação do PT que se dirigiu a jornalista fui eu. Isso ocorreu quando a uma comissária, segundo ela a pedido da PF, pediu para a jornalista se sentar na frente no voo, e eu a tranquilizei falando que não seria necessário”, relata.

Segundo depoimento do advogado Rodrigo Mondego, no Facebook, presente no voo, também não houve tudo que ela diz. Informações da Fórum.

“Cara Miriam Leitão, a senhora está faltando com a verdade!

Eu estava no voo e ninguém lhe dirigiu diretamente a palavra, justamente para você não se vitimizar e tentar caracterizar uma injúria ou qualquer outro crime. O que houve foram alguns poucos momentos de manifestação pacífica contra principalmente a empresa que a senhora trabalha e o que ela fez com o país. A senhora mente também ao dizer que isso durou as duas horas de voo, ocorreu apenas antes da decolagem e no momento do pouso”, declarou ele, que ainda postou um vídeo mostrando as tais “barbaridades” que ela afirma ter sido vítima.

Um outro depoimento foi de Lúcia Capanema, professora de Urbanismo da UFF – Universidade Federal Fluminense.

“(…) Fui a última a entrar no avião, e quando o fiz encontrei um voo absolutamente normal. Não notei sua presença pois não havia nenhum tipo de manifestação voltada à sua pessoa. O episódio narrado por mim na semana passada a respeito da entrada de um agente da Polícia Federal no voo 6342 da Avianca no dia 03 de junho foi confirmado em nota oficial pela própria companhia aérea. Você pode dizer na melhor das hipóteses que não viu o agente, mas não pode afirmar que “Se esteve lá, ficou na porta do avião e não andou pelo corredor”. Andou, dirigiu-se ao passageiro da poltrona 21A e ameaçou-o.

Durante as duas horas de voo nada houve de forma a ameaçá-la, achincalhá-la ou mesmo citá-la nominalmente. Por duas ou três vezes entoou-se os já consagrados cânticos “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”; cânticos estes que prescindem da sua presença ou de qualquer pessoa relacionada a empresa em que você trabalha, como se pode notar em todas as manifestações populares de vulto no país. Veja bem, estávamos a apenas seis fileiras de distância e eu só fui saber de sua presença na aeronave na segunda-feira seguinte, depois de ter escrito o relato publicado por várias fontes de informação da mídia alternativa. (…)”, disse a professora.

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Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.