Veja detalhes de nova mudança no salário mínimo em São Paulo
Na última terça-feira, 13, a Assembleia Legislativa paulista (Alesp) aprovou, por unanimidade, o aumento do salário mínimo em São Paulo de R$ 1640 para R$ 1.804.
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Primeiramente, o projeto foi enviado aos deputados estaduais pelo governo de Tarcísio de Freitas. Porém, o reajuste ainda precisa ser sancionado pelo governador.
Mas, afinal, qual é o aumento?
A proposta representa um aumento de 10% em relação piso atual, sendo cerca de 5% de ganho real acima da inflação.
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Além disso, o novo salário é superior à inflação acumulada no último ano (4,77%), de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Desse modo, o piso regional será 18,84% superior ao piso nacional, atualmente em R$ 1.518.
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Salário mínimo estadual
De acordo com informações do portal Exame e apurações do TV Foco, o piso estadual atinge 70 classes de trabalhadores paulistas.
O reajuste leva em conta:
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- Condições de demanda de mão-de-obra;
- Custo de vida em São Paulo;
- Inflação.
Quem recebe
De acordo com o portal Exame, o estado de São Paulo, o piso estadual é destinado aos:
- Trabalhadores domésticos, cuidadores de idosos, cuidadores de pessoas com deficiência
- Serventes, trabalhadores agropecuários e florestais, pescadores, contínuos
- Mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação
- Trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos
- Auxiliares de serviços gerais de escritório
- Empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos
- Cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, motoboys
- Trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não especializados de minas e pedreiras
- Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e lavrar madeira
- Classificadores de correspondência e carteiros
- Tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, cedetizadores, vendedores
- Trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros
- Trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão
- Trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial
- Trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem
- Garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores
- Montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escritório, datilógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros
- Trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, ajustadores mecânico, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial
- Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais
- Operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica
Qual será o salário mínimo em 2026?
Além disso, outra dúvida entre os trabalhadores é: qual será o salário mínimo de 2026.
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De acordo com informações do portal Exame, o salário mínimo em 2026 deverá ser de 1.630 reais, com aumento nominal de 7,37%.
Porém, essa é apenas uma projeção do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026. Ou seja, o valor pode sofrer alterações.
Por fim, dois fatores principais determinam o valor do salário mínimo nacional. São eles:
- Inflação acumulada até novembro do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
- Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
No entanto, no ano de 2024, o governo limitou o aumento real do salário mínimo a 2,5%, mesmo que o PIB cresça além desse patamar.
Considerações finais
Em suma, a Alesp aprovou o aumento do salário mínimo em São Paulo de R$ 1640 para R$ 1.804.
Por fim, veja mais informações sobre o salário mínimo clicando aqui.