Tralli é jogado à morte pela Globo, pega voo sozinho e vê avião ser arremessado em edifício: “Só tinha eu”

Cesar Tralli foi o responsável por ir até os Estados Unidos para fazer a cobertura do Atentado às Torres Gêmeas pela TV Globo

Cesar Tralli é um dos maiores jornalistas da Globo e já foi responsável pela cobertura de um dos maiores desastres mundiais. Em 2001, o profissional foi enviado aos Estados Unidos para reportar as consequências do Atentado às Torres Gêmeas.

De acordo com o Splash, o mundo teve uma série de proibições e cancelamentos de voos após o atentado terrorista. Isso fez com que muitos jornalistas fossem impedidos de chegar até o local onde aconteceu a desgraça.

Apenas três dias após o 11 de setembro que os aeroportos dos Estados Unidos foram liberados para a chegada de voos comerciais. Com isso, a Globo escalou ninguém menos que Cesar Tralli para entrar em um avião praticamente sozinho para fazer as reportagens sobre os dias seguintes ao desastre.

“O primeiro voo liberado do Brasil para Nova York foi em uma sexta-feira à noite. O avião era um Boeing gigante e de passageiros só tinha eu, o cinegrafista e um fotógrafo da Folha”, contou Cesar Tralli no Memória Globo. Ele chegou ao país e fez inúmeras matérias sobre o acontecimento que havia assustado bilhões de pessoas pelo mundo.

OUTROS PROFISSIONAIS

Além dele, Zileide Silva também foi peça muito importante na cobertura do atentado. A profissional era correspondente da Globo em Nova York, e bem naquela semana estava de férias. Com a gravidade do acontecimento, a repórter precisou voltar antes para o trabalho, sendo a funcionária da emissora mais próxima dos eventos.

Carlos Nascimento, por sua vez, foi o responsável por entrar ao vivo com o Plantão da Globo para noticiar que um avião havia atingido um dos prédios das Torres Gêmeas. Minutos depois, outra aeronave bateu na torre restante.

Cesar Tralli em entrevista ao “Memória Globo” (Foto: Divulgação)