Para quem não chegou a conhecê-lo, Padre Chiquinho tinha 24 anos de sacerdócio e era bastante famoso na capital. Atualmente, era administrador paroquial da Área Pastoral Santa Bárbara, na Zona Leste, e coordenador da Caminhada da Fraternidade, um dos principais eventos anuais da igreja católica no Piauí.

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Após a sua morte, o corpo do padre foi levado para União, onde foi velado e sepultado pela família. Lá aconteceu uma missa presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Juarez Marques.

“Ele era um padre que sabia estar no meio do clero e que sabia estar no meio dos pobres, e lutava por eles sem se afastar do meio dos ricos, dos políticos… Por isso a morte dele causa um abalo em Teresina. Como disse hoje Dom Juarez: foi uma notícia-golpe que nos pegou hoje. É muito lamentável, muito difícil. Era uma pessoa muito espontânea, muito brincalhona, era o jeito dele” comentou o padre Anderson Lopes, reitor do Seminário de Filosofia Dom Edilberto Dinkelborg e vigário da paróquia São João XXIII e São João Batista.

“Com uma vida de dedicação ao anúncio do Reino de Deus, padre Chiquinho era um apóstolo da alegria, evangelizando com seu jeito único de cativar corações e despertar lideranças. Amigo dos amigos de Jesus, em todas as comunidades por onde passou deixou marcas por meio de um grande trabalho missionário e evangelizador, especialmente no contato com as famílias e a juventude”, disse a Arquidiocese de Teresina.