Os metroviários planejam entrar em greve no dia 3 de outubro como forma de protesto contra a possível privatização de linhas na rede de transporte. A decisão foi tomada durante uma assembleia e anunciada pela presidente do Sindicato, Camila Lisboa, na última quarta-feira, dia 20.

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A paralisação afetaria não apenas a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) mas também a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), que deixaria de funcionar nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata no mesmo dia.

Os metroviários estão protestando contra a privatização do metrô, trem e água, considerando isso um absurdo. Eles argumentam que privatizar esses serviços básicos os colocaria a serviço do enriquecimento de bilionários. Camila Lisboa finaliza seu comunicado dizendo: “não queremos deixar as linhas de trem e metrô virar Via Calamidade!”.

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Essa decisão ocorre paralelamente à decisão do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, que marcou uma greve de 24 horas para o dia 3 de outubro, representando as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. Até o momento, o Sindicato Central do Brasil, das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento, mas não aderiu à paralisação.

O atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, manifestou a intenção de realizar concessões para todas as linhas do sistema metroferroviário da cidade, incluindo linhas futuras, como parte de um plano de privatizações que deve passar por audiências públicas no final de 2024.

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