Através de um boletim urgente, Renata Vasconcellos revelou que Milton Ribeiro foi exonerado do cargo de Ministro da Educação

Renata Vasconcellos interrompeu a programação com um plantão do “Jornal Nacional”, da TV Globo, para uma notícia urgente, nesta segunda-feira (28). A jornalista noticiou a exoneração de Milton Ribeiro no cargo de Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro.

“O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu exoneração do cargo. A saída ocorre em meio a abertura de inquéritos da Polícia Federal para investigar o ministro e denúncias de tráfico de influência e corrupção no MEC”, iniciou a apresentadora.

Renata Vasconcellos continuou: “Milton Ribeiro é suspeito de favorecer pastores na liberação de verbas para prefeitos a pedido do presidente Bolsonaro. Pastores, ou seja, sem cargo no governo, pediram dinheiro e até ouro em um esquema paralelo de liberação de recursos da pasta da Educação”.

DECLARAÇÃO OFICIAL

A repórter Delis Ortiz entrou ao vivo no plantão para falar sobre o que aconteceu no cargo. “A exoneração a pedido do ministro saiu agora há pouco em edição extra do Diário Oficial, e foi pouco tempo depois de uma longa conversa que o ministro teve, a sós, com o presidente Jair Bolsonaro”.

“Nessa conversa, o ministro não teve saída, até porque a pressão política aumentou muito no fim de semana. Os aliados, principalmente o centrão, cobrando do presidente Jair Bolsonaro a saída do ministro. E, sem saída, o Ministro entregou uma carta, onde ele tenta se defender dessas acusações, diz que vem sofrendo com essas denúncias”, continuou.

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O ex-ministro disse o seguinte: “E assim sendo, levando-se em consideração os aspectos já citados, decidi solicitar ao presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e do Governo Federal”.

ESCÂNDALO POLÍTICO

Renata Vasconcellos encerrou o boletim resumindo o cenário deixado pelo político. “Milton Ribeiro nega as acusações, mas ainda não deu maiores detalhes sobre a defesa nessas denúncias. Ele é o quarto ministro da Educação a deixar o cargo no governo Bolsonaro”, concluiu.