Veja a lista de suplementos proibida pela ANVISA nesta segunda (19)

ANVISA proíbe 13 suplementos alimentares populares no Brasil; Veja os nomes, saiba os riscos e descubra como comprar com segurança

E nesta segunda feira (19) uma lista com cerca de 13 suplementos alimentares, amplamente vendidos no Brasil, foi proibida pela ANVISA após graves constatações.

A decisão consta na RESOLUÇÃO nº 1.855/2025, publicada no Diário Oficial da União, e inclui ainda a determinação de apreensão imediata de todos os lotes dos produtos listados.

A medida foi tomada para cumprir uma decisão da Vara Criminal de Jandaia do Sul (PR), que apontou irregularidades sanitárias graves.

Isso porque as empresas responsáveis não possuíam autorização da autarquia para fabricar suplementos, tampouco seguiam as normas mínimas exigidas para a segurança do consumidor.

Baseada em informações oficiais e do portal Metrópoles, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre essa proibição.

Veja abaixo a lista com os nomes dos suplementos que tiveram comercialização vetada:

1. Liz Life
2. Power Evolution
3. Suplemento Pró
4. Bugron
5. Calmon
6. Ginkgo Cem
7. Fortrix
8. Verde Flora
9. Flora Real
10. Viagron
11. Vid Amazon
12. Florafitos
13. Bioflora Produtos Naturais

Conforme mencionamos acima, os produtos estavam sendo fabricados por empresas não autorizadas e sem qualquer tipo de registro sanitário junto à ANVISA.

Além disso, a Vigilância Sanitária classificou as condições de produção como impróprias para o consumo, o que representa um sério risco à saúde pública.

Não foram encontradas manifestações ou notas públicas das empresas responsáveis pelos suplementos da lista, no entanto, o espaço segue em aberto.

Mas, por que esses suplementos são perigosos?

O consumo de suplementos sem registro e sem controle de qualidade pode causar:

• Intoxicações;
• Reações adversas graves;
• Até mesmo efeitos crônicos de longo prazo.

Isso sem falar que, dependendo das substâncias empregadas e da dosagem, a situação agrava ainda mais.

Inclusive, existem registros de produtos que contêm substâncias não declaradas, como hormônios, anabolizantes e fármacos disfarçados de compostos naturais — prática proibida e criminosa.

Além disso, sem fiscalização adequada, o risco de contaminação microbiológica, química e cruzada é elevado, o que pode levar a quadros como:

• Insuficiência hepática;
• Alterações hormonais;
• Alergias severas;
• Distúrbios gastrointestinais;
• Falência renal.

Como comprar suplementos alimentares com segurança?

Sendo assim, a fim de evitar problemas sérios à saúde, é essencial verificar se o suplemento tem registro ou notificação na ANVISA.

Isso pode ser feito no próprio site da agência, por meio do número do produto ou CNPJ da empresa.

Além disso, é necessário seguir outras dicas como:

• Desconfiar de promessas milagrosas, especialmente nas redes sociais.
• Evitar comprar suplementos em marketplaces ou sites sem CNPJ ou endereço físico.
• Consultar um nutricionista ou médico antes de iniciar o uso.
• Dar preferência às farmácias e lojas especializadas, com nota fiscal e procedência clara.

Conclusão:

Em suma, a decisão da Anvisa expõe um problema crônico no mercado de suplementos: a venda desenfreada e sem fiscalização de produtos que prometem saúde, mas entregam risco.

O consumidor deve ficar atento, buscar informações confiáveis e evitar atalhos que podem comprometer a própria vida.

Afinal de contas, quando o assunto é saúde, a melhor escolha é sempre a cautela. Mas, para saber mais sobre o assunto e outras regras da ANVISA, clique aqui*.