O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira (3) que a verba liberada com a PEC dos Precatórios e com o ajuste do teto de gastos não será destinada para a classe política. Ele também ressaltou que a ideia de calcular o teto tendo como base dezembro, e não junho como antes, não partiu do Ministério dele.
“A revisão do teto não veio da economia, mas é tecnicamente sustentada, e o dinheiro não está indo para a política”, disse em apresentação no Encontro Anual da Indústria Química.
Parte do Congresso, no entanto, defende o aumento das emendas do relator, que formam o “Orçamento Secreto”, por recursos da folga no teto.
Segundo ele, o espaço fiscal liberado vai para o Auxílio Brasil, benefício que substituiu o Bolsa Família. Além disso, o ministro pretende separar parte da verba para compra de vacinas e para a desoneração da folha de pagamentos até 2023.