Com o prolongamento de “Amor à Vida” até o final de janeiro, Walcyr Carasco está praticamente tendo que criar uma nova novela, ou pelo menos mais e maiores tramas paralelas que terão mais destaque nos próximos meses.
Transformar Valdirene (Tatá Werneck) em uma cantora gospel não foi pra frente. Valdirene segue sua história por outros rumos, fazendo uma excelente dupla com Márcia (Elizabeth Savalla). Perséfone (Fabiana Karla) ganhou novos rumos com o seu casamento com Daniel (Rodrigo Andrade). A abordagem aos gordinhos agora será do ponto de vista do casamento – e não mais das dificuldades dela tinha para arrumar um namorado, em meio a bullying e humilhações.
Gina (Carolina Kasting), finalmente ganhou uma história só para ela, com a chegada de um novo personagem: Herbert (José Wilker). Assim, o autor criou uma nova trama paralela. Vale lembrar que Carrasco já descartou a hipótese de incesto nesta história. Vamos aguardar por mais detalhes sobre a trama.
A personagem Nicole (Marina Ruy Barbosa) mal aparece na novela e sua trama anda bem morna. O foco agora é a paraplegia de Leila (Fernanda Machado). E uma substituta para Nicole já entrou na novela: Natasha (Sophia Abrahão), uma suposta irmã da falecida. Lutero e Bernarda (Ary Fontoura e Nathalia Timberg) protagonizarão o amor na melhor idade, uma trama bonita, que vale a pena ser abordada. A autista Linda começa a ter sua história desenvolvida na novela. De quebra, o autor deu continuidade à participação de Rainer Cadete, o intérprete do advogado Rafael, que havia perdido função na novela, mas agora está apaixonado por Linda.
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Os temas médicos continuam pipocando na novela, ainda que superficialmente. Pelo menos para justificar o cenário do Hospital San Magno. A doente da vez é Vívian (Ângela Dip), dona do bar frequentado pelos personagens da novela. Alcoólatra, ela foi diagnosticada com cirrose. Ganha Ângela Dip, ótima atriz cujo talento vinha sendo desperdiçado. O romance proibido entre os médicos Pérsio e Rebeca (Mouhamed Harfouch e Paula Braun) ganha ares de “Romeu e Julieta”, já que suas famílias não aceitariam o envolvimento entre o muçulmano e a judia. Mas é uma trama que só se desenrola agora, consequência de uma chantagem do vilão Félix (Mateus Solano).
Tem muito pano pra manga a render até o final de janeiro. Disso não podemos reclamar de Walcyr Carrasco: ele sabe costurar tramas como ninguém, usando várias histórias paralelas. Diferente de “Salve Jorge”, que – com exceção da trama principal – teve uma gama enorme de subtramas desperdiçadas e mal desenvolvidas, do início ao fim.
Com informações do blog de Nilson Xavier.
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