Xuxa na Record é fim de carreira?

Xuxa finalmente acerta com a TV Record (Foto: Divulgação)

Na manhã desta terça-feira (3), uma bomba explodiu. Xuxa Meneghel finalmente escolheu seu rumo e acertou de vez com a TV Record. Toda essa novela mexicana durou quase um ano de duração, e começou a circular após Xuxa ser afastada das telinhas da Globo. O contrato da loira era até 2017, mas possuía várias brechas, incluindo o não pagamento de multa rescisória caso uma das partes desistisse do acordo.

Estima-se que, na nova casa, Xuxa ganhará quatro vezes mais que o salário anterior (R$ 1 milhão ante R$ 200 mil da Globo), fora a participação em ações de merchandising. A conta bancária agradece! E o número de programas da mãe de Sasha deve aumentar, sendo um diário e outro semanal. Vale lembrar que a rainha dos baixinhos já teve problema com a Igreja Universal do Reino de Deus, que em um de seus programas a chamou de “satanista”. Aparentemente, essa história teve de ser esquecida.

A apresentadora deve ganhar quatro vezes mais na Record (Foto: Divulgação)

Com esse desfecho, muitos leitores já preveem o pior possível após essa contratação: a “síndrome de Gugu Liberato”. Pois bem, que seja explicado. Gugu chegou na Record em agosto de 2009, com salário astronômico após deixar o SBT, canal que o consagrou. No início, os números estavam bem animadores, mas a bola murchou meses depois. Muito investimento, pouco retorno e a crise estabeleceu-se. Após mudança de horário (da noite para as tardes de domingo), nada mais surtia efeito. Uma matéria especial “bombava” aqui, outra ali, mas não era o suficiente. O resultado todos conhecem…

Voltando ao “caso Xuxa”: seria uma decisão errada mudar da platinada Globo para a Record? Isso é algo que só o tempo dirá (filosofia barata). As más línguas que invadem a internet já apontam algo apocalíptico, pessimistas ao extremo. “Fim de carreira”, ou até mesmo brincadeiras de gosto duvidoso quanto a especulações obscuras. Opinião: fora da Globo, a Record é a única que possui estrutura suficiente para receber Xuxa. Alguém conhece uma pessoa sequer que não a conheça? Muito difícil, você goste ou não. Jogada de mestre, “R” (como chamaria o Silvio Santos). Resta administrar toda essa popularidade.

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Uma coisa é fato: a televisão brasileira, após meses em estado morno, precisava de toda essa movimentação. Quem ganha, claro, é o telespectador. Uma mudança como essa exerce influência em todas as outras concorrentes. E, convenhamos, isso é ótimo! Boa sorte, Xuxa.