Diretor de Deus Salve o Rei, nova novela das sete da Globo, Fabrício Mamberti contou como foi a escolha do elenco e revelou que ideia da cidade cenográfica da trama surgiu durante as gravações do folhetim das nove, A Lei do Amor.
Filho do diretor, ator e produtor Sérgio Mamberti, Fabrício começou a carreira no final da década de 80 como produtor de cinema e publicidade em São Paulo. Em 1992, teve sua estreia como diretor em Portugal e, três anos depois, foi contratado pela Globo. Esteve à frente de novelas como Pecado Capital, Força de Um Desejo, Páginas da Vida, A Vida da Gente, Saramandaia, entre outras. E, em 2011, foi indicado ao Emmy Internacional pelo programa Por Toda a Minha Vida – Adoniran Barbosa. Implantou programas como Encontro, de Fátima Bernardes, e recentemente esteve à frente das duas temporadas de A Cara do Pai, onde trabalhou pela segunda vez com Daniel Adjafre.
A seguir, o diretor artístico de Deus Salve o Rei fala sobre a novela.
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Como foi o trabalho de planejamento das gravações para realizar uma novela medieval?
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Fabrício Mamberti – Para a gente chegar num desenho artístico que se encaixasse na proposta da novela, precisávamos de um tempo maior para a criação de paleta de cores, conceitos. O universo medieval é muito amplo e rico. Por isso, começamos com os líderes de equipe um pouco mais cedo que o costume. Fizemos também um workshop sobre o período, entendemos quais as referências iríamos trabalhar. Isso foi fundamental para que pudéssemos colocar em prática sabendo exatamente tudo o que a gente precisava. Só depois partimos para pensar nos ideais de locações dos dois reinos e da floresta que os interliga.
A partir desta pesquisa, como foi o trabalho de escolha das locações?
Fabrício Mamberti – Descobrimos que nossas locações ideais estavam em oito países: Espanha, França, Nova Zelândia, Inglaterra, Irlanda, Islândia, Irlanda do Norte e Escócia. Para viabilizar, viajamos com uma equipe muito pequena, para captação de imagens – tanto stock shots quanto elementos para implementação em 3D, que passam a fazer parte de uma biblioteca virtual para ser usada ao longo da produção. Foram 32 dias de viagem e 4 mil imagens captadas.
A novela tem uma cidade cenográfica diferente, totalmente indoor. Como surgiu a ideia do projeto?
Fabrício Mamberti – Temos uma luz tropical, mais dura, e pouco tempo de trabalho. Com essa novela, não podemos correr o risco de ter uma luz diferente do conceito que definimos para a obra. No ano passado, gravei uma cena de A Lei do Amor no galpão de efeitos visuais dos Estúdios Globo e pensei: por que não fazer uma cidade cenográfica num galpão como esse? Com a cidade indoor temos a luz controlada o tempo todo, e, ao mesmo tempo, um espaço múltiplo, que pode se transformar. Usamos como referência para Montemor a cidade de Ronda, na Espanha. A base do castelo de Artena existe na Escócia. Na construção dos dois reinos, mixamos diversas referências e estilos para chegar ao desenho final.
O que você destaca da trilha sonora da novela?
Fabrício Mamberti – A trilha da novela é inteiramente original, criada pelo Alexandre Faria. Teremos 80 músicas nesse repertório. Teremos também uma trilha incidental mais neutra, além das típicas medievais.
Como foi a escolha do elenco?
Fabrício Mamberti – Foi feita em parceria com o Daniel Adjafre. Chegamos num time muito bom, com quatro protagonistas conhecidos do público, veteranos como Marco Nanini e Rosamaria Murtinho e também rostos novos, atores de teatro, que nem sempre aparecem tanto na TV. Teremos também grandes participações durante a novela toda.
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