O jornalista Flávio Ricco comentou em sua coluna desta sexta (27) a farra das igrejas que ocupam espaço nas concessões públicas de rádio e TV.
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Para qualquer pessoa, para se habilitar uma emissora de rádio e televisão são exigidos vários documentos com enorme burocracia para comprar a idoneidade. No entanto, após ser contemplado com a concessão, ele aluga esses canais.
Aquele que aparece com a melhor oferta vende a grade de programação quase que por inteiro. Para a subconcessão, só o que importa é ter dinheiro.
Embora no rádio a situação esteja tomada quase que por completo, na TV os canais CNT e 21 aparecem como os piores exemplos disso. Ambos são alugados pela mesma igreja 22 horas por dia, e as duas horas que sobram é o que garante a situação legal.
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O que chama a atenção é que por mais que isso seja falado não aparece ninguém, entre tantos governos, que teve a capacidade de colocar ordem nessa situação. Quem perde é o público.
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