Nem estreou e o “Dancing Brasil” já é alvo de dúvidas e polêmicas na Record. Além do fato de Sheila Mello e Tânia Alves já serem profissionais, alguns dos candidatos tem algum relacionamento com os jurados, o que pode levantar suspeitas sobre os julgamentos.
Leonardo Miggiorin, Juliana Silveira e Maytê Piragibe, por exemplo, estiveram em “A Terra Prometida” ao lado de Goulart Filho, que será jurado. Miggiorin especificamente dividiu várias cenas com o colega, segundo informações do Notícias da TV. Além disso, Leo levaria outra suposta vantagem com a jurada Fernanda Chamma. É que a moça foi coreógrafa do musical Memórias de um Gigolô, estrelado pelo ator em 2015.
Já Tânia Alves tem uma longa amizade com o jurado Jaime Arôxa, com quem dividiu o palco em 1998, na turnê do CD Me Deixas Louca, coreografada por ele. Além disso, Jaime Arôxa foram jurados juntos em duas ocasiões: no “Q’Viva” do Rodrigo Faro e no “O Gordinho Mais Leve do Brasil” no “Legendários”.
Procurados, os jurados negam que isso influenciará seus julgamentos. “Eu sou do meio, mas antes de qualquer coisa sou ético, profissional e imparcial. Jamais daria uma nota melhor para a Tânia por causa da nossa relação. E ela não quer isso também”, declara Jaime Arôxa. “Não sou de passar a mão na cabeça de ninguém. No Faustão, eu tirei pontos de professores que foram alunos meus, não tem favoritismo. Até se meu filho dançar mal e, eu estiver julgando, vou apontar os erros e brigar. ‘Porra, não aprendeu comigo?’ (risos)”, completa.
Paulo Goulart Filho também é enfático. “Eu estarei no júri como um profissional, vou seguir meus critérios de qualidade, do que eu acho bem dançado”, diz. Fernanda Chamma concorda: “Nossa avaliação precisa ser muito técnica, independentemente de qualquer coleguismo. Eu vou expor a minha opinião como diretora cênica e deixo para o público avaliar o entretenimento de cada performance”, comenta.
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Além disso, Arôxa defende Sheila e Tânia pelo fato de já serem dançarinas profissionais. “Com esse formato, cada dança conta uma história, o famoso precisa interpretar um personagem. Então, se a pessoa sabe dançar, mas não tem expressividade, de nada adianta. Acho que atores que nunca dançaram talvez levem mais vantagem que as dançarinas por isso”, explica.
Ele compara então aos candidatos que são esportistas, caso de Jade Barbosa e Richarlyson. “São pessoas que estão acostumadas a competir e, mais do que isso, a vencer. Não se contentam só com a participação na disputa, entram para ganhar”, aponta.
“O simples fato de as duas estarem participando obriga os outros a subirem seus níveis também. Acho que foi por isso que a Record as convidou, a competição já vai começar com a qualidade lá em cima”, opina o dançarino, ainda sobre Sheila e Tânia.
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