“Pega Pega” ainda não pegou como “Rock Story”


Thiago Martins (Júlio) em cena do capítulo de estreia de "Pega Pega" (Foto: Reprodução/Globo)
Vladimir Brichta (Gui) em cena final de "Rock Story" (Foto: Reprodução/Globo)
Vladimir Brichta (Gui) em cena final de “Rock Story”
(Foto: Reprodução/Globo)

Nesta última segunda-feira terminou a novela das sete “Rock Story” que foi substituída por “Pega Pega”, ambas escritas por duas autoras estreantes como titular.

A trama de Maria Helena Nascimento conseguiu um feito muito difícil e que grandes autores nos últimos tempos não têm obtido muito êxito, que é conquistar o público. Mas não conquistar de chamar sua atenção para a telinha e obter audiência, isso ela conseguiu e é comum uma novela conseguir isso, mas sim conquistar de fazer seu público se apaixonar a ponto de criar fãs para a novela.

“Rock Story” teve pegada, teve um clima diferente, e surpreendeu o público em diversos momentos, conseguiu o feito de poucas vezes ser previsível. Afinal, quantas novelas por aí consegue ter um elenco com cerca de 50 atores em que todos tiveram destaque em diversos momentos, que dois bandidos atrapalhados ficaram impunes no último capítulo e que de forma geral não incomodou o público, que teve Luan Santana na cadeia almejando uma carreira musical ou que ainda teve um “mini especial de fim de ano” em seus últimos momentos que fez seu público se emocionar e elogiar de forma quase unanime seu último capítulo. Aproveitando o trocadilho com o tema musical “Rock Story” teve ritmo.

É cedo para comparar as duas tramas, afinal uma assistimos por meses e já foi concluída, e a outra está em seus primeiros capítulos, mas é quase impossível não fazer isto. As primeiras impressões de “Pega Pega” diferente com o que aconteceu com a antecessora dividem opiniões. Temos um casal de protagonistas que não tem a menor química, que se apaixonaram de forma tão precoce que mais nos lembra as novelas mexicanas e já sofreram decepções amorosas em menos de 3 capítulos. Poucas histórias paralelas são atrativas, mas o núcleo principal que é do roubo não está sendo aproveitado como deveria.

Malagueta (Marcelo Serrado) e Julio (Thiago Martins) em cena de "Pega Pega" (Foto: Reprodução/Globo)
Malagueta (Marcelo Serrado) e Julio (Thiago Martins) em cena de “Pega Pega”
(Foto: Reprodução/Globo)

Pense, quatro funcionários de um luxuoso hotel, que por diversos motivos decidem roubar uma quantia milionária em um evento, eles não são bandidos, mas se deslumbraram pela mudança de vida que podiam ter com todo esse dinheiro. É um bom enredo, mas que pouco conquistou o público. É uma história forte, que daria até uma excelente novela das nove, mas que está puxando para o lado do humor e não está usando até o momento tudo que poderia usar. É uma história de “gente grande” sendo abordara de forma cômica. A abertura e a música tema são destaques, e nos lembra muito as que eram feitas nos anos 80 e 90, é muito criativa.

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“Pega Pega” e “Rock Story” são duas novelas diferentes, escritas por duas talentosas autoras diferentes e que nos apresentam universos diferentes. Uma mais madura, a outra mais leve, uma com pano de fundo a música, a outra um roubo milionário, uma conquistou o público logo em seu primeiro capítulo, a outra ainda não, mas tem muito tempo pela frente. “Pega Pega” precisa de mais ritmo para pegar como “Rock Story” pegou.

 

 

Por Mauricio Freitas

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