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Do céu ao inferno: Dois convênios de saúde populares entram em falência no Brasil e geram terror em clientes


2 planos de saúde entraram em falência e desespero tomou conta (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

2 Planos de saúde gigantescos no Brasil tem falência decretada pela Justiça e clientes entram em pânico com situação crítica

E em meados de novembro de 2023, dois gigantescos planos de saúde do país, foram do céu ao inferno e acabaram tendo a falência decretada após uma série de situações conturbadas.

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Vale dizer que tal situação acabou causando terror a milhares de clientes , que ficaram completamente aterrorizados com a situação exposta.

Os planos de saúde em questão atuavam no estado do Pará e ainda se encontram em processo de falência. Estamos falando do plano de saúde M.A.S. Gester e da Top Care.

Mas apesar do pânico gerado, tanto os consumidores como os prestadores de serviço prejudicados pela falência dos dois planos de saúde, terão o direito de solicitar uma indenização por intermédio de advogado privado ou da Defensoria Pública da União (DPU).

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Isso porque, de acordo com o portal Dol, após os pedidos direcionados ao Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou a União e a Agência Nacional de Saúde (ANS) ao pagamento de indenização pelos danos causados a milhares desses mesmos clientes.

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Fatores “estranhos”

Na ação, o MPF apontou que, desde que havia solicitado à ANS o seu registro provisório nos anos 2000, os planos de saúdes já apresentavam um capital muito abaixo do praticado por outras empresas do ramo: apenas R$ 2 mil.

Uma operadora desse tipo deveria ter um capital mínimo de R$ 465 mil. Outra irregularidade foi a absorção indevida da carteira da M.A.S. Gester pela Top Care.

Essa operação não se mostrava tecnicamente recomendável. Mas a ANS bancou mesmo assim em 2003.

Em queda

Como muitos sabem, e como até já mencionamos em matérias anteriores, o ano de 2023 foi marcado pela crise no setor de saúde suplementar, que é composto pelas operadoras de planos de saúde

O que constatou um fato gritante: A conta não está fechando!

Na mesma medida que a ANS anuncia os lucros líquidos recordes das operadoras, uma média de 3,1 bilhões de reais, o maior dos últimos dois anos, as reclamações e decisões judiciais contra as empresas também tiveram uma alta sem precedentes. 

Segundo a própria ANS, o aumento nos procedimentos médicos elevou os custos do setor.

De acordo com o Carta Capital, o segundo trimestre de 2023,  a chamada taxa de sinistralidade chegou a 88,7%.

Ou seja: a cada 100 reais recebidos pela operadora, 88,70 foram usados para pagar despesas médicas. Além disso, as despesas assistenciais aumentaram 10,1%.

O efeito dominó do prejuízo afeta também os hospitais privados, que acabam reféns dos atrasos nos pagamentos pelos planos de saúde.

A Associação Nacional de Hospitais Privados apresentou em 2023 um quadro preocupante: até setembro de 2023, quase 50 instituições relataram haver 2,3 bilhões de reais pendentes.

O tempo médio de espera por estes pagamentos também aumentou, de 70 para cerca de 120 dias em 12 meses.

Reclamações …

Vale relembrar que o ano de 2023 foi o primeiro que apresentou um lucro líquido após as operadoras registrarem recordes de prejuízo operacional.

O economista Lucas Andrietta, especialista em Saúde Coletiva, da USP, atribuiu a situação a uma gestão financeira deficiente, exacerbada pela pandemia, mesmo que tenha faturado alto durante aquela crise.

A peça final desta avalanche de prejuízos recai, é claro, sobre o consumidor. No total foram 963 reclamações POR DIA NO ANO DE 2023.

Esses números representam um salto de 120% em comparação ao ano de 2019, cujos motivos incluem:

  • Taxas abusivas nos reajustes
  • Negativa nas autorizações para cirurgias, exames e reembolsos

Em resposta a essa insatisfação, a ANS suspendeu a venda de 38 planos de saúde em setembro de 2023, exigindo que eles melhorassem seus padrões de atendimento.

Mas por que os planos de saúde devem se preocupar em 2024?

A advogada Mérces da Silva Nunes, especialista em Direito Médico, enfatiza que a instabilidade do setor faz com que a Justiça seja, muitas vezes, o único caminho para os clientes prejudicados.

Essa mesma preocupação se estende aos médicos, assoberbados com novos protocolos burocráticos para a autorização de exames e procedimentos.

Mas você deve estar se preocupando: “O que isso tem haver com esse ano de 2024?”

Se essas situações continuarem ocorrendo, com certeza, iremos nos deparar com mais quedas e falências no setor neste ano, uma vez que as consequências ainda respingam e causam prejuízos.

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