FIM DE UMA ERA!

Descanse em paz: 3 lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, falência devastadora e triste fim


3 lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, enfrentaram cenários adversos e até mesmo falências (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

3 Lojas de móveis, rivais da Casas Bahia, acabaram tendo desfechos chocantes em meio a adeus, falências e cenários adversos

Lojas de móveis em sua maioria é um dos estabelecimentos mais procurados no geral, ainda mais para quem se interessa por itens de decoração e design para casa e escritórios.

Entre tantas opções no Brasil temos nomes como a Casas Bahia, que atualmente, é uma das maiores varejistas no segmento de móveis e itens para o lar.

Casas Bahia é uma das maiores varejistas do setor de móveis e itens para o lar (Foto Reprodução/Internet)
Casas Bahia é uma das maiores varejistas do setor de móveis e itens para o lar (Foto Reprodução/Internet)

Falando nisso, 3 fortes concorrentes da mesma acabaram tendo um desfecho conturbado em meio a um cenário de fechamentos, falências e até mesmo um fim definitivo e é sobre elas que iremos falar agora

1- Lojas do Baú

A “Lojas do Baú“, foi fundada ainda no ano de 2007 pelo apresentador Silvio Santos, cuja primeira loja foi inaugurada no mês de  setembro daquele ano, na região de Santo André, Região Metropolitana de São Paulo.

Na época a varejista tinha como meta abrir lojas nas regiões Sul e Sudeste do país e disputar com as gigantes do setor da época, as Casas Bahia e o Ponto Frio, por exemplo.

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Porém, no ano de 2011, mais precisamente em meados do dia 13 junho de 2011, as Lojas do Baú foram vendidas à Magazine Luíza (Magalu), cuja transação teve sua conclusão definitiva no dia 27 daquele mesmo mês.

Segundo o portal Uol, um dos motivos da venda para a Magalu, foi por não possuir condições de concorrer com grandes empresas globais de varejo, e acabar falindo.

1-Em meio a escândalo

Fora isso, essa transação fazia parte do processo de reestruturação definida pelo Grupo Silvio Santos para amenizar os impactos da venda do, até então falido, banco Pan Americano*, para o BTG Pactual.

Para saber mais sobre essa falência, clique aqui*

Transação essa que ocorreu após a descoberta de uma fraude contábil, que gerou rombo de cerca de R$ 4 bilhões (US$ 2,5 bilhões) na instituição financeira.

Na época, a transação custou aos cofres da Magazine Luíza, o valor de 83 milhões de reais cuja  operação envolvia as 121 lojas da varejista distribuídas em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com o que foi publicado na Folha de São Paulo, das 121 lojas do Baú, 12 foram fechadas e quatro  incorporadas a Magalu com reformas.

A decisão foi informada, na ocasião, via teleconferência após a conclusão do plano de avaliação dos pontos de venda.

2-Integração

Segundo Frederico Trajano, até então, diretor-executivo de marketing e vendas da rede, e que atualmente atua como CEO da varejista, outras 35 unidades da antiga rede de Silvio Santos passariam a funcionar no modelo de loja virtual no período de outubro daquele ano

As outras 70 lojas do Baú seriam mantidas sob a mesma bandeira até janeiro do ano de 2012, quando adotariam  o nome do Magazine Luiza, mudança que marcaria de vez o fim e o adeus da marca Baú.

Essa movimentação ocorreu ao mesmo tempo em que a varejista dá outros passos de integração da Lojas Maia, adquirida no ano de 2010.

2- Tok&Stok

Tok&Stok, fundada ainda no ano de   1978, sempre mexeu com o imaginário e criatividade do público quando o assunto é decoração e itens para a casa.

Porém, assim como tantas outras, a loja ainda atravessa um momento delicado após passar por um pedido de falência, decretado na Justiça de São Paulo, ainda em abril deste ano de 2023.

Isso se desencadeou após o credor Domus Aurea, com sede em Barueri, em São Paulo, alegar que a rede de móveis suspendeu os pagamentos referentes à conclusão antecipada de um projeto e lhe deve, em atraso de três meses, um valor que já está na casa de R$ 3,8 milhões.

Nos autos do processo, constam os últimos registros da Tok&Stok na Jucesp aonde foi constatado a dispensa de cinco executivos da rede nos últimos meses. Entre eles, Daniel Sterenberg, que ocupava a função de CEO*

*Para saber todos os detalhes dessa situação, clique aqui*

1-A queda

Conforme divulgado pelo portal G1, a sua queda passou a ficar pública um pouco antes, em fevereiro de 2023,  após ser alvo de uma ação de despejo por causa do atraso no pagamento do aluguel de janeiro de um imóvel em Extrema (MG), onde tem um centro de distribuição.

No dia 27 de junho, a decisão da juíza Clarissa Somesom Tauk, da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, veio a público “elidindo o pedido de falência” em razão do depósito feito pela rede de móveis para a sua antiga consultora de tecnologia.

Com isso a Tok&Stok conseguiu evitar um desgastante processo de falência, mas a demanda da Domus ainda assombrava como um potente obstáculo,

2-Lojas fechadas

Sem nenhum tipo de alarde, e praticamente da noite para o dia, a Tok&Stok iniciou um processo de fechamento de lojas em vários Estados do país. Além de lojas no Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas (SP) e Piracicaba;

Segundo o Portal Valor, a varejista encerrou as atividades da  unidade em São Caetano (SP) e nos Estados do Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Em abril, a empresa começou a fechar lojas para reduzir custos. Duas das que foram fechadas ficavam localizadas no Shopping Iguatemi Bosque, em Fortaleza (CE) e no Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre (RS).

3-Reviravolta

Mas agora esse capítulo acaba de ganhar uma reviravolta impressionante!

De acordo com o portal Folha de S. Paulo, um resgate acabou ocorrendo ainda em junho deste ano, quando seus sócios fizeram um aporte de R$ 100 milhões aonde conseguiram renegociar R$ 350 milhões em dívidas bancárias.

Dois meses depois, Ghislaine Drubulle, fundadora e sócia da Tok&Stok, voltou à presidência da varejista, cargo que ocupara até 2017, como uma tentativa de fôlego para ver se a empresa volta nos trilhos.

Ainda de acordo com a Folha, para o ano de  2024, a Tok&Stok prevê lançar oito coleções. Porém, ainda neste ano, duas serão colocadas no ar: uma campanha voltada ao tema jardim, e outra para a arrumação da casa para as festas de Natal e de Ano Novo.

Uma possível recuperação judicial ou extrajudicial saiu da pauta da empresa, segundo Ghislaine, que acredita em um equilíbrio das contas em breve.

Hoje, a situação da Tok&Stok é estável, mas a continuidade do negócio depende da demanda e dos juros.

3- Etna

Se você frequentava os principais shoppings do país deve se lembrar bem da Etna, uma das maiores lojas do segmento de móveis.

Infelizmente ela acabou se despedindo de vez no ano de 2022, após 17 anos de exercício, o que, com certeza, deixou muitos clientes entristecidos.

Vale mencionar que a mesma era uma das principais concorrentes da Magalu e Casas Bahia, que de certa forma lideram até hoje o setor de móveis, decoração e itens para casa.

Segundo um levantamento divulgado  pela Istoé Dinheiro, tanto a Magalu como as Casas Bahia estavam entre as melhores marcas no mesmo ano em que a Etna deu adeus, em 2022.

1-Concorrência imbatível!

Diante de tamanha concorrência e um cenário que ainda não era dos melhores, a Etna acabou sucumbindo e não viu outra alternativa a não ser se retirar do cenário.

Segundo o portal CNN, no dia 25 de março do ano de 2022, a Etna fez um comunicado aonde explicava a situação e se despedia de todos os seus clientes e parceiros.

2- Demissões e lojas fechadas

Já de acordo com o portal Istoé Dinheiro, cerca de 400 colaboradores foram demitidos com a decisão de fechar definitivamente.

Na ocasião, a loja já atuava com apenas 4 lojas físicas ativa e uma plataforma de e-comerce. Os pontos foram se diluindo aos poucos e dentro de seis meses, já havia encerrado todas as suas atividades.

Porém, para conseguir acabar com o estoque, a empresa realizou uma grande queima, o que de certa forma foi bem vantajosa pois ofereceu até 90% de desconto para todos os clientes.

Como mencionamos, um dos  principais motivos que fizeram a Etna desistir, como mencionamos acima,  foi não conseguir concorrer efetivamente com a concorrência, principalmente com a Tok&Stok, que como mencionamos também não estava nos seus melhores momentos.

Ainda segundo a CNN, a Etna foi oferecida a vários investidores ao longo do tempo, mas todas sem sucesso.

4- Erros estratégicos

De acordo com o portal EXAME, apesar do período de confinamento, devido à pandemia da Covid-19, ter impulsionado as pessoas a se interessarem por decoração e itens para casa, os erros de estratégia da empresa acabaram não suportando a concorrência do e-commerce.

Nesse contexto, a Etna acabou um tanto defasada. A rede é baseada no modelo de megastores, com unidades grandes, custosas e cansativas para o consumidor.

Era um modelo inspirado na gigante Ikea, mas que acabou perdendo espaço com o tempo.

Um fato interessante é que o  setor de supermercados viveu um movimento parecido quando hipermercados perderam espaço para os atacarejos e lojas de proximidade, visto que solucionava o problema do consumidor nas compras de última hora.

Conforme dito, a  Etna enfrentava algumas dificuldades pela internet visto que não investiu tanto quanto deveria no digital, e sofreu um grande baque com a pandemia.

O avanço das compras pela internet nos últimos dois anos impulsionou empresas nativas digitais que já vinham ganhando espaço no segmento, como MadeiraMadeira e Mobly, o que fez a Etna ficar cada vez mais pra trás.

Como foi o fim definitivo da Etna?

O fim da Etna foi marcado por prateleiras vazias e falta de produtos, mas segundo o que foi apurado pelo TV FOCO, o encerramento da Etna se deu apenas por não conseguir acompanhar a concorrência, mas ao que tudo indica, saiu sem nenhuma dívida.

Vale mencionar que pelas redes sociais oficiais da loja, se espalharam avisos informando dos fechamentos por conta de “organização” e da liquidação, a última postagem da mesma foi em março de 2022, justamente na época em que ela fechou de vez …

Ultimas publicações da Etna pelas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)
Ultimas publicações da Etna pelas redes sociais (Foto Reprodução/Instagram)

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras.Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.