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Vendida pelo Pão de Açúcar, fusão com rival e R$690mi na mesa: 3 viradas colossais da Casas Bahia no Brasil


Casas Bahia teve 3 viradas históricas ao longo dos anos (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva//Casas Bahia/GPA)

Relembre as 3 viradas históricas envolvendo a Casas Bahia, um dos principais nomes do varejo

Como muitos sabem a Casas Bahia é um dos maiores nomes do varejo quando falamos em móveis, eletrodomésticos no Brasil.

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Fundada ainda em 1957, em São Caetano do Sul, São Paulo, onde até hoje se localiza a matriz, pelo imigrante polonês Samuel Klein, ela começou de um jeito bem peculiar.

Casas Bahia precisou fechar lojas e demitir funcionários (Foto: Divulgação)
Casas Bahia (Foto Reprodução/Internet)

Isso porque Samuel era mascate e vendia seus produtos de porta em porta, sendo que a maioria dos seus clientes eram retirantes baianos.

Tanto é que quando ele decidiu abrir a sua primeira loja optou em chamar de  “Casas Bahia”. Ao longo de todos esses anos de existência, a marca passou por muitos altos e baixos, tendo entre eles 3 viradas históricas.

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E é sobre isso que iremos falar agora …

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Comprada pelo Pão de Açúcar e fusão com o Ponto Frio

Apesar de muitos desconhecerem o fato, a Casas Bahia passou a ser do  Grupo Pão de Açúcar, no ano de 2009.

De acordo com a InfoMoney, a informação foi confirmada na época pelo próprio GPA, no dia 04 de dezembro daquele ano.

Essa aquisição ocorreu por meio da controlada Globex, da varejista Casas Bahia por meio de trocas de ativos.

No primeiro momento, o Pão de Açúcar transferiria  para a Globex todos os estabelecimentos de varejo de bens duráveis, operação que movimentou cerca de R$ 120 milhões.

Após isto, a Casas Bahia constituiu uma nova sociedade denominada Nova Casa Bahia, com a transferência de toda estrutura da época, além de incorporar dívidas de R$ 950 milhões e uma parcela da carteira de crédito de R$ 1,06 bilhão.

Ponto também pertence ao Grupo Via (Reprodução: Internet)
Ponto, nome atual do Ponto Frio (Foto Reprodução/Internet)

No ano de 2010, a primeira virada ocorreu: A fusão entre os grupos Ponto Frio (atual Ponto) e Casas Bahia, que até então eram rivais.

Com esse novo acordo, o novo grupo formado passou  a se chamar de Via Varejo, onde a captação de recursos ficou por parte da Globex, controladora da rede Ponto.

Em meio a esse acordo mais uma virada marcou a história da varejista. Isso por que além de levar cerca de 4 meses para se consolidar, foi preciso deixar R$ 690 milhões na mesa por parte do grupo GPA, na época da Era Abílio Diniz

Vale lembrar que Abílio Diniz faleceu em fevereiro deste ano de 2024, vítima de uma insuficiência respiratória.

Vendida novamente pelo Pão de Açúcar

Dez anos após a compra, mais precisamente em  2019, o GPA optou em vender todas as suas ações da Via Varejo, que como mencionamos já controlava a Casas Bahia e Ponto Frio.

De acordo com o portal Valor Econômico, essa transação foi leiloada pela B3 (Bolsa de Valores do Brasil), e custou aos novos donos o valor total de R$2,3 bilhões, sendo R$4,90 cada uma das ações vendidas.

O que mais impressiona é que de acordo com o G1, essa compra foi executada pelos antigos fundadores da varejista, Michael Klein, e sua família.

Nem precisa dizer que essa última virada marcou para sempre a história, uma vez que se concretizou a volta da Família Klein no poder do comando da Casas Bahia e demais varejistas pertencentes a Via Varejo.

Porém, apesar de surpreendente não foi algo feito no impulso uma vez que, em agosto do ano de  2012, quando o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA, os Klein já manifestavam interesse em retomar a marca para si.

Na época, o GPA era o controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social da varejista de móveis e eletrodomésticos, enquanto a família Klein tinha apenas uma fatia de 25,43%.

Fora isso, ainda de acordo com o G1, o GPA já estava tentando vender a rede desde o fim de 2016 a fim de concentrar-se apenas no setor alimentício, ademais, a empresa teve prejuízo de R$ 267 milhões no ano de 2018.

Em maio de 2019, a Via Varejo comunicou que o acionista Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, estava no processo de contratação dos serviços de assessoria financeira da XP para avaliar a aquisição em bolsa de valores de ações da varejista.

Após o ocorrido, conforme informado pela Info Money, a companhia anunciou a mudança do nome de sua marca que passou a se chamar somente Via, em abril de 2021, com o intuito de ir além do varejo

Porém, de acordo com o portal Valor Econômico, em setembro de 2023 a Via voltou a se chamar Grupo Casas Bahia, com isso, foi ajustado o Artigo 1º do estatuto social da rede varejista, que passou a refletir essa mudança.

A assembleia de acionistas também aprovou a mudança do Artigo 5º do estatuto, com o ajuste no capital social da companhia, que somava R$ 5,1 bilhões, dividido em 1,59 bilhão de ações ordinárias.

Fora isso também foi  aprovada a alteração do capital autorizado da companhia para que aumentasse em até 3 bilhões de ações ordinárias, sem valor nominal, mediante decisão do conselho de administração.

Como está a situação da Casas Bahia agora em 2024?

Ainda no ano de 2023, as ações da Casas Bahia registraram uma desvalorização de 81,03% , considerada a maior derrocada entre os papéis que compõem o Ibovespa, segundo dados da Economatica, empresa de informações financeiras do TC.

Vale dizer que esse tombo dos ativos acontece em meio a um balanço além do esperado. Só para sintetizar, nos primeiros nove meses de 2023, a antiga “Via” acumulou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.

Em relatório divulgado no dia 08 de janeiro de 2024, o BB Investimentos revisou a avaliação do Grupo Casas Bahia, para incorporar o resultado do terceiro trimestre de 2023 e o grupamento de ações realizado em dezembro do ano passado.

De acordo com o portal Suno, a analista Georgia Jorge pontuou que as ações BHIA3 despencaram 81% em 2023, refletindo a piora da situação econômico-financeira do Grupo Casas Bahia ao longo do ano.

A mesma ainda frisou que,  após a divulgação do resultado referente ao 3T23, o BB Investimentos rebaixou sua recomendação para “venda”, diante da apresentação de números fracos.

Esses resultados em conjunto com o momento delicado vivenciado pela companhia, com rebaixamento de ratings corporativos e de crédito, acendeu um alerta quanto ao elevado risco de execução de seu plano de recuperação neste ano de 2024.

De acordo com Georgia, considerando o cenário como um todo, e expectativas de rentabilidade de 2024 e 2025, entende-se que o Grupo Casas Bahia segue em um momento: “desafiador, com desequilíbrio entre a relação risco-retorno”.

O BB Investimentos tem preço-alvo de R$ 9,80 ao final de 2024 para as ações de Casas Bahia.

Ainda de acordo com o portal, a Casas Bahia, emitiu um comunicado aos seus acionistas e ao mercado em geral informando a data de sua assembleia geral ordinária para esse ano de 2024.

Segundo comunicado, a assembleia geral ordinária da Casas Bahia está prevista para o dia 19 de abril de 2024, conforme já divulgado pela companhia em seu calendário de eventos corporativos.

Ainda de acordo com a Casas Bahia, a proposta da administração e demais documentos pertinentes à assembleia geral ordinária ainda serão divulgados pela companhia.

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ... Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.